Santander adianta que vai abrir inscrições para auxílio-educação até o dia 13

Após intensa pressão dos bancários, o Santander finalmente adiantou que vai disponibilizar na intranet o formulário para obter bolsas de estudos até a próxima sexta-feira, dia 13. A informação foi dada ao Sindicato dos bancários de Porto Alegre (SindBancários), que tem manifestado quase diariamente aos representantes do banco a angústia dos trabalhadores diante da longa demora em abrir inscrições.

“Cobramos a agilização da abertura de inscrições para o auxílio-educação, pois muitos funcionários se matricularam para não perder sua vaga na universidade e as aulas já começaram, contando com uma bolsa de estudos”, destaca o diretor do Sindicato dos bancários de Porto Alegre (SindBancários) e da Afubesp, Ademir Wiederkehr.

Vários estudantes se viram, inclusive, forçados a apelar a empréstimos ou entrar ainda mais no saldo devedor do cheque especial para pagar os estudos. “Por isso, é fundamental a concessão do auxílio-educação, dentro da maior brevidade possível, retroativo a janeiro, para evitar mais perdas para os trabalhadores e possibilitar tranquilidade para estudar”, ressaltou Ademir.

Mais bolsas e com teto maior

Nas negociações para a renovação do aditivo á convenção coletiva, entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) e representantes do Santander, ocorrida no dia 18 de novembro, em São Paulo, o banco concordou com a ampliação de 1.000 para 1.250 bolsas, a serem concedidas aos trabalhadores com mais de quatro meses de banco, passando o custeio no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 (antes era R$ 300).

Na rodada do dia 22 de janeiro, o banco aceitou a proposta de disponibilizar o formulário na intranet, mesmo sem o fechamento das negociações do aditivo, frente à aproximação das matrículas. “Por isso, é inadmissível toda essa demora, ainda mais considerando-se que o banco usa tecnologia de ponta na relação com os clientes”, frisou Ademir.

“O Santander, que faz marketing com os programas de apoio às universidades e ao ensino superior, se esqueceu de fazer a lição de casa”, concluiu o dirigente sindical.

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