Fechamento de quatro agências do Mercantil em Minas gera mais demissões

O Banco Mercantil do Brasil, numa atitude unilateral e desrespeitosa com seus clientes e funcionários, anunciou o fechamento de quatro agências em tradicionais praças mineiras. Foram atingidas as cidades de Belo Vale, Carmo do Cajuru, Felixlândia e Florestal, o que gerou transtornos para a população local e demissões.

Contradizendo o anúncio do ano passado, em que o banco afirmou que priorizaria o mercado mineiro, o Mercantil do Brasil segue com sua estratégia de fechar agências sem se importar com clientes e funcionários.

Para Vanderci Antônio, funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, o banco não cumpre seu papel social ao deixar os clientes dessas localidades sem opções de serviços bancários, sendo que os mesmos serão obrigados a se deslocarem vários quilômetros para serem atendidos. “E não é só isso. Os funcionários desses municípios realizaram um ‘suspeito’ exame periódico, um dia antes de serem sumariamente demitidos”, denunciou.

Segundo Vanderci, o que o banco está fazendo é “um absurdo, é ilegal e imoral, e o Sindicato tomará as providências necessárias para coibir mais essa truculência do Mercantil, inclusive com a intervenção do Ministério Público do Trabalho”, concluiu.

Demissão continua atingindo lesionado

No mês de janeiro, o Mercantil do Brasil foi o banco privado que mais demitiu em Belo Horizonte. Ao todo 14 bancários foram colocados no olho da rua. O mais grave é que, entre os demitidos, quatro apresentam problemas graves de saúde em decorrência da atividade bancária. Inclusive, um funcionário foi demitido mesmo apresentando atestado médico comprovando um quadro de neoplasia maligna (câncer). O Sindicato não efetuou as homologações e já entrou com ações judiciais para reverter os abusos dos Recursos (des)Humanos do Mercantil do Brasil.

Para Marco Aurélio, funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato, nem mesmo o bom senso convenceu o banco a rever as injustas demissões dos trabalhadores. “Tentamos de todas as formas demover a direção do banco sobre as demissões ilegais. Infelizmente, o Mercantil do Brasil, mais uma vez, mostra o seu desprezo em relação à dignidade dos seus funcionários” denuncia.

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