Contraf-CUT e a Caixa negociam o PCS nesta sexta-feira

(São Paulo) A Contraf-CUT e a Caixa Econômica Federal reúnem-se nesta sexta-feira, dia 29, para retomar as negociações da mesa permanente. Entre os principais temas em pauta estão o Plano de Cargos e Salários (PCS) e o desconto feito pelo banco de quatro dias aos funcionários que fizeram greve em 10 de outubro passado.

No final de 2007, a Caixa apresentou para a Contraf-CUT uma proposta preliminar para a nova tabela de Plano de Cargos e Salários, conforme acordo firmado durante a Campanha Nacional. A projeto do banco, entretanto, tem vários problemas que precisam ser resolvidos.

“Um dos principais problemas da proposta é que a Caixa quer restringir a migração para a nova tabela do PCS somente aos empregados que optarem pelo saldamento e pelo Novo Plano da Funcef. Outro problema é a incorporação dos R$ 30 referentes ao dissídio de 2004, pagos a quem ganhava até R$ 1.500, de forma nominal, no salário de cada empregado, antes da migração para a nova tabela. Essa proposta está em desacordo com o negociado na Campanha, pois o que se discutiu era a aplicação do índice representado pelo valor no piso salarial corrigindo a curva antes da migração para a nova tabela”, diz Plínio Pavão, diretor da Contraf e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.

Durante a Campanha Nacional, a Contraf-CUT deixou claro para o banco que não assinaria nenhum acordo de PCS que tivesse esses tipos de restrições.

Desconto da greve
Outro ponto importante a ser discutido na negociação é a questão do desconto feito pela Caixa de quatro dias de greve dos bancários de Belo Horizonte, Sergipe e Bahia. O banco considerou como falta injustificada o dia 10 de outubro passado, último dia de greve feito pelos bancários nesses locais.

Assim, a Caixa também deixou de pagar o sábado e domingo (descanso remunerado) e o dia 12, feriado de Nossa Senhora Aparecida. “Essa postura da Caixa é absurda e fere o direito de greve dos trabalhadores. Vamos exigir nessa negociação que a empresa reveja essa posição”, afirma Plínio Pavão.

Fonte: Contraf-CUT

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