Centrais lembram vítimas de acidentes de trabalho em ato conjunto

As seis maiores centrais sindicais do país realizaram nesta segunda-feira ato conjunto em homenagem ao Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais, celebrado em 28 de abril. Representantes de CUT, Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) estiveram na Praça Ramos, centro da capital paulista, para lembrar dos cerca de dois milhões de trabalhadores que anualmente perdem suas vidas em decorrência de acidentes de trabalho.

Para Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e um dos organizadores, o evento foi um sucesso “É importante termos reunido pessoas das seis centrais em torno de uma questão que é do interesse do trabalhador”, avalia. Além das centrais, participaram lideranças de sindicatos e do Movimento Luto e Luta Ação de Cidadania.

O tema principal do dia foi a defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, bandeira que também será levada pela CUT e outras centrais nas manifestações do 1º de maio. Durante a manifestação, foram colhidas assinaturas ao projeto de lei de redução da jornada legal de trabalho de 44h para 40h, sem redução salarial. “A redução da jornada de trabalho é muito importante do ponto de vista da saúde do trabalhador, pois um dos fatores que observamos para o adoecimento é a sobrecarga de trabalho. Além disso, estudos mostram que a medida gerará empregos”, sustenta Plínio.

As centrais se reúnem novamente na Assembléia Legislativa de São Paulo, no início da noite, em ato solene convocado pelo deputado estadual Cido Sério, durante o qual será realizada a cerimônia da vela.

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