Bancos param nesta ter‡a no Par  e Amap 

(Belém) Com os braços levantados e gritos entusiasmados, a esmagadora maioria dos mais de 200 bancários presentes à assembléia geral realizada ontem decidiu manter a decisão da assembléia anterior e confirmar a greve de 24 horas hoje no Pará e Amapá. Os bancários demonstraram que estão indignados com a postura intransigente da Fenaban na mesa de negociação. Já foram realizadas cinco rodadas desde o dia 10 de agosto, quando os trabalhadores entregaram sua pauta de reivindicações aos banqueiros, e nada da Fenaban apresentar sequer uma contraprosposta.

 

A atitude desrespeitosa com os trabalhadores, que são os principais responsáveis pelos lucros bilionários do setor, terá hoje o argumento que os banqueiros entendem: greve. "Este ano o descaso da Fenaban é total. Há muito tempo a negociação não chega quase no final de setembro sem que uma contraproposta seja apresentada. Nossa greve vai dar aos banqueiros o reforço para que eles pensem mais rapidamente. E a nossa resposta tem que ser firme para que eles (banqueiros) sintam a força da categoria", afirmou Raimundo Walter Luz Júnior, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, na assembléia de ontem, na sede da entidade.

 

"Apesar da patronal ter agendado nova negociação, vamos manter a greve de advertência, pois já vimos os banqueiros sentarem na mesa por cinco vezes e não apresentarem nada. Se a proposta que eles venham a apresentar não atender aos anseios da categoria, é possível que façamos greve por tempo indeterminado", adiantou Valtinho.

 

O vice-presidente do Seeb-PA/AP, Alberto Cunha, ressaltou durante a assembléia de ontem que a decisão pela greve de 24 horas foi bastante amadurecida. "A insensatez e a insensibilidade das Fenaban na negociação deste ano deixam claro que com banqueiro não tem conversa. A única palavra que eles conseguem entender é greve. E nós não temos alternativa senão fazer uma greve forte para que eles sintam no bolso e venham negociar com seriedade", enfatizou Betinho. José Marcos Araújo, diretor do Sindicato afirmou que os trabalhadores precisam mostrar aos banqueiros "o tamanho da nossa força. Vamos fazer uma grande greve", afirmou com entusiasmo.

 

Fonte: Seeb PA/AP

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