Banc rios do BNB dizem “nÆo” … Urpinha

(Recife) Os bancários rejeitaram por unanimidade a proposta feita pelo BNB sobre a Urpinha de 1988. A decisão foi tomada em Assembléia da categoria, realizada nesta última terça-feira, 19/12. Cerca de 80 bancários participaram do encontro. O processo encontra-se no TST, na fase de julgamento dos recursos do próprio banco.

 

“É uma afronta a proposta do BNB”, protesta a Assembléia, na noite de terça-feira. A resposta da categoria foi rechaçar a sugestão da direção do banco em pagar 65% do valor do cálculo, feito pela própria instituição. Este valor significa 45% do calculado pela Justiça. A Assembléia também decidiu não apresentar contra-proposta até que o banco se pronuncie, a partir dos valores estabelecidos pela Justiça do Trabalho. Estão neste processo 183 bancários que trabalharam no Recife, em abril de 1988.

 

Na discussão da Urpinha, o BNB cometeu dois deslizes éticos, segundo Marlos Guedes, presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. No primeiro semestre deste ano, o setor jurídico entrou com uma petição no TST informando que tinha apresentado uma proposta ao Sindicato, e estava em negociação. O que ocorreu foi o envio de um ofício afirmando que iria apresentar uma proposta de negociação. O que não ocorreu.

 

O segundo foi quando apresentou. Em vez de dirigir-se ao Sindicato, entrou em contato com os funcionários – por comunicado interno –, pretendendo responsabilizar a entidade trabalhista pelo atraso nas negociações, explica Marlos Guedes, presidente do Sindicato. A decisão da Assembléia será comunicada a direção do BNB.

 

Passo importante na consolidação do Ramo

Outra assembléia, agora a dos financiários da BV Financeira sobre o Acordo Coletivo da PLR 2006/2007, foi um passo importante para a consolidação dos trabalhadores do ramo financeiro em Pernambuco. Realizada na manhã desta quarta-feira, 20/12, os 25 funcionários presentes aprovaram por unanimidade o Acordo Coletivo Nacional firmado pela Contraf-CUT e a BV Financeira. A Assembléia foi realizada no próprio local de trabalho.

 

Este Acordo garante maiores índices do que o acordado nacionalmente com a federação das financeiras. A luta é por uma única Convenção Coletiva Nacional no ramo financeiro. “Nós temos cerca de 1 milhão de trabalhadores no ramo financeiro. E a Convenção Nacional só reconhece os 400 mil bancários. Faltam, ainda os financiários, empregados das lotéricos, dos bancos postais, entre outros”, afirma Jaqueline Mello, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, que acompanhou a Assembléia.

 

Fonte: Seec PE

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram