Quadrilha sequestra gerente do Santander e familiares viram reféns em Mauá

Pelo menos quatro integrantes de uma quadrilha sequestraram a família de um dos gerentes da agência do centro de Mauá (SP) do Santander para invadir o local na manhã desta terça-feira (7) e roubar o dinheiro dos cofres.

O caso foi registrado no 1º DP (Centro). Na noite de segunda-feira (6), por volta das 19h, a vítima, de 29 anos, retornava para sua residência, na Vila Magini, após um dia de trabalho, quando foi rendido por dois criminosos armados que lhe aguardavam na rua.

Dentro da casa, outros dois integrantes da quadrilha, também fortemente armados, já haviam rendido 11 familiares do gerente que estavam no imóvel no momento da ação.

De forma ameaçadora, os suspeitos afirmaram saber que a vítima era funcionário do Santander, tinha chave da agência e que a obrigou a ajudá-los a roubar o banco. Caso contrário, sua família seria assassinada.

Sem alternativas, o gerente concordou. E assim, por volta das 22h30, ele, sua mulher, irmã e uma amiga foram colocados em um Honda Civic preto onde foram levados a um cativeiro, em lugar desconhecido.

Assim que amanheceu, por volta das 7h30, três criminosos do bando voltaram a colocar as vítimas em um veículo, desta vez um Hyundai IX35 prata que seguiu de volta para a casa do gerente. As três mulheres foram deixadas no local junto de dois dos homens e o restante seguiu com a vítima para a agência bancária.

O gerente chegou cedo e encontrou apenas os quatro vigias da agência, que foram rendidos e tiveram arma e munição roubadas. Assim que os funcionários chegavam, a vítima os recepcionava e os entregava aos acusados, que os mantinha reféns no banheiro do local.

O bando aguardou a chegada de outro gerente, responsável pelo cofre, para efetuar o roubo.

Um dos criminosos colocou as três mulheres da família da vítima em um veículo por volta das 9h40. Elas foram liberadas às 10h, na Estrada do Carneiro, divisa com Ribeirão Pires.

A polícia usará imagens das câmeras de segurança para tentar identificar os autores. A ação não é inédita. Em 2013, um funcionário da mesma agência também teve a família sequestrada em roubo de modelo semelhante. Há a suspeita da participação de empregados.

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