Mulheres no FSM reforçam luta por justiça, liberdade e igualdade

Mulheres dizem na Tunísia basta à opressão, à violência e à injustiça

Em uma só voz, em um só canto, mulheres com as suas várias cores, línguas e culturas entoaram em alto e bom som um basta à opressão, à violência, à discriminação e à injustiça.

Um plenário lotado onde ouvia-se gritos de: “a gente vai morrer, mas antes vamos acabar com a injustiça”; “abaixo ao capital, abaixo à ditadura”; “o povo unido jamais será vencido”.

Uma luta em todo mundo por liberdade, igualdade e justiça que ganha ainda mais simbologia ao ver a Asembleia de Mulheres nesta terça-feira (26) abrindo os grandes atos do Fórum Social Mundial (FSM) em Túnis, capital da Tunísia.

Este país que tem vivido uma nova fase de participação social das mulheres, conforme relata a estudante tunisiana Manel Mezfef. “As mulheres tiveram um papel de enorme importância no grande levante que derrubou o regime ditatorial de Ben Ali. Não tínhamos liberdade para poder se expressar e lutar pelos nossos direitos. Hoje, já nos organizamos, realizamos protestos pacíficos para que a nova Constituição que está sendo construída salvaguarde integralmente os direitos humanos e o das mulheres”, destacou.

A marcha inicial do FSM está marcada para as 16h (horário local).

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