Mais de 1 milhÆo pintam ruas do centro de SÆo Paulo de vermelho

Militantes e populares se aglomeraram nas principais vias do centro velho da cidade para comemorar o Dia do Trabalhador.

 

(São Paulo) Às 17h30, antes da última parte dos shows, um ato político reuniu representantes da CUT, do MR8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro) e parlamentares do PT e do PC do B, que reuniram no palco para ressaltar a conquista da participação no governo Lula e fortalecer o combate às reformas trabalhistas e da previdência.

 

Artur Henrique destacou que o crescimento a qualquer custo não interessa aos trabalhadores. “O desenvolvimento do país deve acontecer de forma sustentável, com inclusão social, distribuição de renda e garantia dos direitos dos trabalhadores. Vamos dar uma grande vaia ao governador José Serra que puniu cinco metroviários por serem contra emenda 3” , disse. Artur se referiu ao episódio do afastamento de cinco dirigentes do Sindicato dos Metroviários afastados por Serra por participarem da mobilização pela manutenção do veto à emenda 3.

 

O presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, destacou a luta para levar o ato às ruas. “Foram 15 dias de muita luta para que este evento acontecesse, mas não abrimos mão de realizar nossa comemoração na rua”. Para finalizar, Edílson reforçou a necessidade da população rejeitar uma agenda negativa para o país. “Não podemos aceitar propostas que tirem direitos dos trabalhadores, mas também temos que olhar para dentro do nosso Estado, onde o governo do PSDB promove a precarização de setores como saúde e educação”, apontou.

 

Dirigentes da saúde e da educação confirmam greve

 

Durante o dia lideranças do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaude) e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) presentes no evento confirmaram a realização de uma paralisação unificada no dia 10 de maio. A primeira categoria espera que 40% dos trabalhadores cruzem os braços, enquanto todos os profissionais da educação devem entrar em greve.

 

Zeca Pagodinho encerra festa em ritmo de gafieira

 

Terminou há pouco tempo a festa da CUT no centro de São Paulo. O sambista Zeca Pagodinho animou a platéia com sucessos como “Deixa a Vida Me Levar”, “Verdade” e “Judia de Mim”.

 

Balanço 1.º de maio – leia o que disseram alguns representantes Cutistas

 

“Destaco a participação da juventude e a divulgação das bandeiras de luta da CUT por parte dos diversos dirigentes que participaram do ato.”

(Cida Trajano – Diretora Executiva da Secretaria Sobre a Mulher Trabalhadora)

 

“A comemoração é um momento de reflexão. Mas é necessário darmos continuidade a isso. Hoje plantamos uma semente de mobilização e agora Sindicatos tem que dar continuidade em suas bases. Só há conquista se houver mobilização.”

Luiz Cláudio Marcolino – Presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região – CUT/SP)

 

“A classe trabalhadora tem muito a comemorar, mas deve também lembrar que nossa missão é a conquista e manutenção de direitos. Na nossa área a luta é pelo enfrentamento para composição salarial, já que enfrentamos um governo que não negocia”

(Carlos Ramiro – Presidente da Apeoesp)

 

“O Dia dos Trabalhadores é tempo de lembrar que nossas conquistas são fruto de muita luta, não vieram de graça e que o momento é de ataques dos patrões à classe trabalhista. O 1.º de maio, assim como foram os dias 10 e 23 de abril, é uma data de mobilizações para reforçar nossa união contra a tentativa de retirada dos nossos direitos.”

(José Lopes Feijóo – Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)

 

Fonte: CUT

 

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram