HSBC adota práticas anti-sindicais na Colômbia

(São Paulo) Os bancários e bancárias do HSBC da Colômbia estão em greve desde a segunda-feira, dia 8. No entanto, esse direito básico está sendo cerceado pelo banco, que adota práticas anti-sindicais.

Na Colômbia, a categoria conseguiu dos bancos um aumento de 7,5%. No entanto, o HSBC se recusou a melhorar o rendimento de seus empregados e ainda quer cortar benefícios, como empréstimo para a casa própria, indenização por demissão e outros. Os bancários entraram em greve para tentar conseguir os mesmo direitos do restante da categoria.

Além disso, o banco tem adotado práticas anti-sindicais, segundo informações recebidas pela Contraf-CUT na sexta-feira. De acordo com os relatos, o banco estaria forçando os funcionários a assinarem ma carta renunciando à greve e dizendo que, se os trabalhadores se desfiliassem do sindicato, receberiam um reajuste maior que o dos outros bancos.

O sindicato colombiano entrou em contato com a Contraf, que manifestou seu apoio e solidariedade aos colegas do país vizinho e denunciou estes fatos para a direção do Banco no Brasil. Em seguida, será enviada uma carta à direção do banco na Colômbia. “A Uni América Finanças vai entrar em contato com a direção do banco para a América Latina, cuja sede fica no Méxco, para questionar sobre essa interferência do HSBC na organização trabalhista da Colômbia”, conta Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e da Uni América Finanças, entidade sindical internacional. “É inadmissível que uma empresa entre num país e queira estabelecer as regras para as relações trabalhistas. É um desrespeito ao país, suas leis e seus trabalhadores”, sustenta.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram