Greve dos bancários no Estado de SP chega forte ao 14º dia

A categoria bancária chegou, nesta terça-feira (21/10), ao 14º dia de greve nacional. Na base da Fetec/CUT-SP, o movimento enfrenta alguns refluxos por conta das pressões das instituições financeiras, sobretudo nos bancos privados. Aliado a isso, há a retomada das negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban, o que tem levado os trabalhadores a apostarem nos diálogos em curso.

Na última quinta-feira, assembléias realizadas no ABC, Bragança Paulista, Jundiaí, Limeira e Mogi das Cruzes decidiram pela suspensão da greve, com realização de assembléias diariamente para avaliação do movimento e de possíveis novas propostas da Fenaban. Com a decisão, as unidades bancárias dessas respectivas regiões funcionaram normalmente nesta segunda-feira.

Em contrapartida, a greve prossegue com quadros diferenciados nas regiões de Araraquara, Assis, Barretos, Bauru, Catanduva, Guarulhos, Presidente Prudente, São Paulo, Taubaté e Vale do Ribeira.

Em Araraquara, atinge prioritariamente Caixa Federal, Banco do Brasil e Nossa Caixa. Em Assis, 90% das unidades bancárias estão fechadas. A exceção fica por conta do Bradesco.

Na base de Barretos, mantêm-se em greve os bancários da Nossa Caixa e Caixa Federal. Demais bancos abriram nesta segunda-feira após às 13h. Na região de Bauru, o movime nto prossegue forte na Caixa Federal e enfrenta dificuldades no BB e Nossa Caixa.

Na base de Catanduva, permanecem fechadas 100% das agências da Caixa Federal. Em Guarulhos e Região, a greve atinge igualmente as unidades da Caixa Federal, BB e Nossa Caixa, com adesão em torno de 80% das unidades.

Na base de Presidente Prudente, o quadro de greve mantém-se parcial em unidades da Caixa Federal, BB, Nossa Caixa, Santander, Real e Mercantil do Brasil.

Em Taubaté e Região, permanecem fechadas unidades da Caixa Federal e Banco do Brasil. Na base do Vale Ribeira, a greve contou nesta segunda-feira com a nova adesão dos bancários do Santande r da cidade de Juquiá. Ao todo são 13 unidades de trabalho fechadas, sendo três da Nossa Caixa, três da Caixa Federal e as demais de bancos privados.

Em São Paulo, Osasco e Região, o quadro mantém-se inalterado com paralisação de 400 locais de trabalho e envolvimento de 13 mil bancários.

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