Emergentes terão ‘forte desaceleração’, com exceção do Brasil, diz OCDE

Estele Shirbon
Reuters

PARIS, – A perspectiva para as economias dos principais países emergentes e industrializados do mundo se enfraqueceu ainda mais em dezembro, e países não membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também estão passando por forte declínio, mostraram dados da entidade nesta sexta-feira.

O índice de principais indicadores da OCDE para o grupo dos sete países mais industrializados caiu para 92,4 ante 93,7 em novembro, marcando uma queda de 8,6 pontos ano a ano.

Em todos os países do G-7 e nas principais economias emergentes listadas, com exceção do Brasil, as perspectivas do ciclo de crescimento foram descritas como “forte desaceleração”. O Brasil enfrenta uma “desaceleração”.

“O índice dos principais indicadores da OCDE para dezembro de 2008 continua a apontar para uma perspectiva de debilidade para todos os sete países. Os indicadores na maioria dos países da OCDE caíram para níveis que foram vistos pela última vez durante os choques de petróleo nos anos 1970”, informou a OCDE em um comunicado.

“As perspectivas têm se deteriorado significativamente nas principais economias que não fazem parte da OCDE, que agora estão enfrentando fortes desacelerações”, afirmou a organização.

A maior queda na comparação anual entre os países do G-7 foi registrada pela Alemanha, com recuo de 11,8 pontos, para 90,9 em dezembro, depois de ter ficado em 92,5 em novembro.

O indicador no Japão caiu para 92,2 em dezembro, ante 93,7 no mês anterior, uma queda de 7,3 pontos em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre os chamados Brics –Brasil, Rússia, Índia e China–, a Rússia registrou o maior recuo na comparação anual, com o indicador a 86,7 em dezembro, queda de 17,7 pontos sobre dezembro de 2007.

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