Em negociação com BRB, bancárias conquistam 6 meses de licença-maternidade

Em negociação realizada na quinta-feira (10), o BRB, atendendo reivindicação feita ainda na campanha salarial de 2008 e reiterada neste ano, anunciou a extensão da licença-maternidade para 180 dias. A medida é retroativa a 9 de maio. Assim, qualquer bancária do BRB que se encontra em licença maternidade desde aquela data pode solicitar a extensão para os 180 dias.

Tal medida, tardia, considerando que BB e CEF, além do próprio GDF, já a implantaram em 2008, é importante porque propicia à mãe e ao bebê um período maior de convivência, o que certamente se reflete em melhor qualidade de vida para ambos.

Esta foi a primeira reunião de negociação desde a entrega a pauta específica de reivindicações feita em 17 de agosto. O Banco anunciou a disposição de acompanhar, nas questões econômicas, o acordo que vier a ser assinado pela Fenaban, que está negociando com o Comando Nacional dos Bancários a pauta geral de reivindicações da categoria. A direção do BRB comprometeu-se a prorrogar a vigência do atual acordo até um novo ser assinado.

Novas reuniões de negociações foram marcadas para as próximas segunda-feira (14) de manhã e quarta-feira (16). Um calendário ágil foi solicitado pelos diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília que entendem que o banco teve tempo mais do que suficiente para preparar e apresentar uma proposta para atender as reivindicações específicas elaboradas pela categoria em seminário realizado há quase um mês.

“Esperamos que os dois próximos encontros sejam produtivos e que a direção do banco não protele uma solução. Não há justificativa para o não atendimento das nossas reivindicações uma vez que o BRB apresentou, como foi alardeado por sua direção, resultados recordes no primeiro semestre, com lucros de R$ 71,8 milhões, e há necessidade de valorização daqueles que constroem e mantêm esse banco público e forte no DF”, disse André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato.

PLR do segundo semestre

Em relação à proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR)do segundo semestre de 2009, que foi rejeitada em assembléia da categoria no dia 13 de agosto, a direção do BRB comunicou que não pretende alterar as condições apresentadas e fazer melhorias reivindicadas.

“O Sindicato considera inaceitável essa posição intransigente quanto à PLR. Reiteramos a posição da assembléia de que a pujança e solidez que o BRB vem demonstrando são frutos do profissionalismo dos funcionários e de que há totais condições para melhorar a proposta. Portanto, esperamos que o banco reveja essa posição e apresente nas próximas reuniões avanços na proposta de PLR que satisfaçam os interesses da categoria”, afirma Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato.

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