Contraf-CUT pressiona BB e Caixa para agendar negociações

(São Paulo) A Contraf-CUT está mantendo contato com as diretorias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para agendar a primeira rodada de negociações da Campanha Nacional. As pautas de reivindicações específicas dos bancários dos dois bancos foram entregues no último dia 14. Desde então, as empresas estão analisando as minutas e o início das discussões com os sindicatos deve ser marcado para os próximos dias.

Segundo Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, a primeira rodada de negociações com o banco deve ser agendada no início da semana. “Estamos conversando com a direção para começarmos as discussões o quanto antes. A estratégia da Campanha prevê que as mesas de negociações específicas sejam articuladas com a da Fenaban, que já teve início”, afirma.

No Banco do Brasil, a Contraf-CUT está pressionando para marcar a primeira rodada de negociações. “Já houve tempo suficiente para o banco analisar a nossa pauta e precisamos começar a negociar. A minuta é extensa e não podemos perder tempo. No começo da semana, vamos entrar em contato novamente com o BB e queremos confirmar a data”, explica Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Entre as reivindicações dos bancários do BB está a isonomia total de direitos e benefícios entre os funcionários novos e antigos. Os bancários querem que o salário mínimo do Dieese (R$ 1.628) seja o piso na empresa. O pagamento de todas as horas-extras e o retorno do anuênio também estão na pauta. Para a Cassi, os trabalhadores reivindicam a cobertura por parte do BB de eventuais déficits da Caixa de Assistência. Os bancários lutam ainda contra as terceirizações no banco, sejam elas do Sesmt (Serviço de Engenharia e Segurança de Medicina do Trabalho), dos serviços de caixa via Cobra, dos serviços da rede de apoio como a Gerel e Nucac etc.

A pauta de reivindicações específicas dos funcionários do BB ainda têm vários itens relativos à Previ, como o aumento do benefício mínimo, o fim do “voto de minerva”, a abertura de financiamento imobiliário para o Plano 2 com recursos do próprio plano e o aumento das pensões e do benefício de 90 por cento para 100 por cento.

Plínio Pavão explica que uma das principais reivindicações específicas na Caixa é a criação de um novo Plano de Cargos e Salários que contemple todos os bancários. Outro item importante na pauta é a contratação de mais empregados. Também integram a minuta específica a solução para os problemas do Saúde Caixa, as questões de saúde e condições de trabalho (incluindo o problema do assédio moral e da violência organizacional) e a extensão do auxílio e da cesta-alimentação para todos os aposentados.

Fonte: Contraf-CUT

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