Fetec-PR lamenta declarações de delegado de furtos e roubos

(Curitiba) O presidente da FETEC-CUT-PR (Federação dos Bancários da CUT), José Adilson Stuzata, lamentou nesta segunda-feira os termos publicados pelo delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, que, em entrevista à imprensa na última sexta-feira, colocou em suspeição todos os trabalhadores bancários no Itaú.

Segundo um jornal da capital, o delegado pretende concentrar parte das investigações sobre a morte do empresário José Sérgio Levek, 56, num interrogatório aos bancários e promete ainda fechar o cerco às agências bancárias da capital.

Sérgio Levek foi assassinado na manhã da última sexta-feira (31) na Rua Saldanha Marinho, no Centro de Curitiba. Dois homens roubaram cerca de R$ 7 mil do empresário e fugiram numa moto preta. O dinheiro foi sacado de uma agência do Itaú e seria destinado ao pagamento dos funcionários da empresa de Levek.

Segundo informações do sítio www.paraná-online.com.br, o gerente do Itaú, de onde a funcionária de Sérgio sacou os R$ 7 mil, já foi intimado a comparecer na delegacia. A polícia não descarta a possibilidade de algum trabalhador ter informado os marginais do saque.

Ainda segundo o sítio, também seguem as investigações ao roubo que aconteceu no dia 22 de agosto, quando o investigador aposentado César Abilhoa foi roubado depois de sacar R$ 9 mil de um agência do mesmo banco. César apanhou o dinheiro em um biombo, nas dependências da agência do Portão, na Avenida República Argentina, e nenhum outro cliente o viu guardar a quantia nos bolsos.

Para o presidente da FETEC-CUT-PR, apesar da proximidade de Recalcatti com a categoria, uma vez que o delegado participou recentemente do 3o Seminário Nacional de Segurança Bancária, realizado em Curitiba, “não podemos concordar com uma afirmativa que coloca em cheque a idoneidade de toda uma categoria”, protestou, ressaltando que “comentários desse tipo devem ser evitados, pois podem refletir negativamente junto à sociedade”. Na avaliação de Adilson, toda e qualquer investigação deve ser mantida sob sigilo até que se apurem os responsáveis por todos os fatos.

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