Caixa anuncia mais 141 vagas de caixa PV

(São Paulo) Após muita pressão dos bancários, a Caixa finalmente garantiu a alocação mínima de dois caixas ponto de venda em todas as agências. Na última rodada das negociações permanentes, realizada no dia 19 de maio, a Contraf-CUT cobrou essa medida e a diretoria do banco se comprometeu a implementá-la. Na semana passada, a Caixa publicou uma CI anunciando a alocação mínima de dois caixas PV por agência.

 

“Esta foi uma importante conquista dos empregados da Caixa e deve diminuir um pouco a sobrecarga de trabalho dos caixas PV. Muitas agências funcionam hoje com apenas um caixa e, com esta ampliação, estamos criando imediatamente 141 novos cargos. Valeu a pressão dos empregados por todo o país, mas precisamos continuar atentos para que esta medida seja efetivamente cumprida. Os sindicatos devem, em conjunto com os trabalhadores, pressionar as superintendências regionais para preencher os cargos imediatamente”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

 

Conforme a CI SUPES/SUREN 163/06, enviada no último dia 13 para as superintendências regionais, a alocação dos cargos entrou em vigor já no dia seguinte, “e a designação do empregado é responsabilidade do Gerente Geral, observado o banco de habilitados e os critérios já definidos para a indicação”. “É importante também que os próprios empregados cobrem dos gerentes o preenchimento dessas vagas”, comenta Plínio.

 

A próxima rodada de negociações com a Caixa está marcada para o dia 29. A CEE vai voltar a cobrar a complementação imediata das 7.622 vagas de caixas negociadas na última campanha e que a Caixa só cumpriu até agora cerca de 6.800. “Além disso, queremos a ampliação provisória de 20% para 50% de caixas substitutos, como reserva de emergência, a fim de responder a demanda. São medidas que estão em pauta há algum tempo e que, aceitas, melhorariam muito o atendimento nas agências e diminuiriam a sobrecarga de trabalho dos empregados”, finaliza Plínio.

 

Fonte: Contraf-CUT

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