BB: Seeb BH promove manifestação por melhores condições de trabalho

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou na manhã de hoje (18) uma manifestação em frente à agência Belo Horizonte, no prédio da rua Rio de Janeiro, do Banco do Brasil, no centro da capital. A mobilização teve início às 10h e durou cerca de duas horas. O ato contou com intervenções teatrais que alertaram a população sobre o desrespeito do banco com funcionários e clientes. A manifestação integra a campanha “Acorda BB – Banco para o Brasil”, que promoveu mobilizações em todo o país.

O Sindicato reivindica melhorias nas condições de trabalho dos bancários e exige o fim imediato da insuportável pressão exercida sobre os funcionários para o cumprimento de metas abusivas e irreais, além da abolição do assédio moral nos locais de trabalho. Os representantes dos empregados cobram ainda da direção do BB o pagamento das funções exercidas, pagamento integral do vale-transporte, pagamento das substituições, pagamento das horas extras, mais funcionários por dependência, negociação do PCCS, fim da terceirização e menos filas.

“É um absurdo a direção do banco optar pelo fim das negociações sobre assuntos muito importantes para os funcionários. O retorno das substituições e o fim da lateralidade, além de serem uma justiça com o bancário, resolverão problemas operacionais nas unidades de trabalho. Queremos acabar com o desvio de função e com os muitos inquéritos administrativos surgidos depois da lateralidade”, afirma Wagner Nascimento, funcionário do Banco do Brasil e diretor do Sindicato.

Está marcada para o dia 24 de junho (próxima terça-feira), às 18h30, na sede do Sindicato – Rua Tamoios, 611, Centro – a Assembléia dos Funcionários do Banco do Brasil, para que os bancários discutam e deliberem sobre a greve de 24h agendada para o dia 25 de junho.

O representante de Minas na Comissão de Empresa do Banco do Brasil e diretor do Sindicato, Márcio Chaves, ressaltou a intransigência da direção do banco na negociação com os trabalhadores. “A insatisfação dos funcionários é enorme e os ânimos estão acirrados após a última rodada de negociação, em que a diretoria do Banco do Brasil teve um comportamento sem precedentes nos últimos anos. Por isso não nos resta outra alternativa senão a mobilização dos funcionários para a greve geral, em busca de uma negociação séria por parte do banco”, concluiu.

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