Bancários do Rio paralisam agências do Santander por avanços no aditivo

Funcionários cobram mais empregos, condições de trabalho e valorização

Os bancários paralisaram, nesta terça-feira (11), quatro agências do Santander no Centro do Rio de Janeiro e mais o prédio administrativo da esquina das avenidas Presidente Vargas com Rio Branco (antigo Realzão), em protesto contra a indefinição do banco em relação à renovação com avanços do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Até o momento, foram realizadas cinco rodadas de negociação. O único avanço que houve está relacionado à concessão de bolsas de estudo. O banco aceita a inclusão da pós-graduação, mas sem a ampliação do número de 2.500 bolsas já conquistadas.

“O fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações é uma das reivindicações fundamentais porque diz respeito à valorização dos trabalhadores do Santander. Queremos mais contratações e também o fim das reuniões diárias e as conferências para a cobrança de metas e o fim da exigência de metas para a área operacional. É insuportável”, disse o diretor do Sindicato, Marco Motta.

Lucro sem contrapartida

O Santander lucrou R$ 4,3 bilhões até setembro no Brasil, o que representa 20% do resultado global, igual à participação do Reino Unido. Em nenhum outro país o banco ganhou mais. A Espanha contribuiu com 14% do lucro.

Os trabalhadores brasileiros, porém, não são valorizados. Há metas abusivas, sobrecarga de trabalho e assédio moral, causando estresse, adoecimentos, uso de remédio de tarja preta e afastamentos do trabalho.

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