Bancários paralisam Santander em Porto Alegre por avanços no aditivo

Mobilização dos funcionários no Dia Nacional de Luta

Fim das demissões, melhores condições de trabalho e fim do assédio moral estavam entre as principais reivindicações específicas dos funcionários do Santander, durante o Dia Nacional de Luta realizado nesta terça-feira (11), em Porto Alegre.

O valor de R$ 4,3 bilhões foi o lucro do Santander até setembro deste ano no Brasil, o que representa 20% do resultado global, igual à participação do Reino Unido. Em nenhum outro país o banco ganhou mais. Diante desses números, não podemos aceitar que os trabalhadores brasileiros permaneçam sendo desvalorizados. As paralisações acontecem em todo o país.

Na capital gaúcha, os bancários pararam as agências Select, Sete de Setembro, Centro Histórico, Borges de Medeiros, Alberto Bins, Centenária e Porto Alegre, todas no centro da cidade.

Na agência Porto Alegre (foto), os diretores do SindBancários e funcionários do Santander, Paulo Stekel e Ronaldo Brum, entregaram uma carta aberta com as reivindicações específicas dos funcionários do Santander.

> Clique aqui para ler a carta aberta.

Nas agências Praça XV e Avenida Borges de Medeiros, as diretoras do SindBancários e funcionárias do Santander, Natalina Rosane Gué e Ida Jaqueline Pellegrino, realizaram reuniões com os colegas para explicar que o Sindicato está pleiteando regras mais abrangentes do que as que estão na convenção coletiva. Na pauta de reivindicações, há demandas que pedem o fim das demissões, por exemplo.

Os colegas se mostraram interessados e receptivos às falas que buscavam explicar o aditivo. “Eles questionaram sobre o pagamento do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), a isenção do imposto de renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de até R$ 6.000, as medidas que o Sindicato está tomando referente às metas, além de questionarem também sobre o plano de saúde”, relatou Ida.

Natalina destacou as principais reivindicações do Dia Nacional de Luta. “Aumento do número de bolsas de estudo para graduação e pós-graduação, fim das demissões, melhores condições de trabalho, compromisso do banco contra o assédio moral e contra as metas abusivas são os principais motivos de termos realizado este ato nacionalmente”, finalizou.

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