Bancários de São Paulo têm atividades especiais no Mês da Mulher

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região preparou uma programação especial em razão do mês internacional da mulher. As atividades começam nesta sexta, dia 7, quando a entidade lança um folder com inf ormações sobre o perfil, conquistas e desafios das bancárias. A partir das 12h30 em frente à sede do Sindicato (Rua São Bento, 413) terá início uma caminhada com distribuição do material nas principais concentrações bancárias do centro da cidade ao som da Banda Ilú Obá de Min.

No sábado, dia 8, acontece a partir das 9h, no Auditório Azul do Sindicato (Rua São Bento, 413, Martinelli), o debate “Participação e Poder”, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Às 11h começa, na Praça Ramos de Azevedo, a concentração para a Marcha Mundial das Mulheres, que será encerrada às 13h no Vale do Anhangabaú, com show de Leci Brandão.

Osasco – No Complexo Cidade de Deus, em Osasco, serão distribuídos a partir das 7h, do dia 11, segunda-feira, folders e bloquinhos de anotações com o símbolo comemorativo do Sindicato e do coletivo de gênero. No local trabalham mais de 10 mil bancários.

Dados da Categoria – Quase metade da categoria é de mulheres, de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS, registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego). Em 2006, o setor empregava 225.025 homens (53,3%) e 197.194 mulheres (46,7%). Quando a questão é salário, as mulheres são maioria apenas nas faixas salariais mais baixas, representando quase 60% dos bancários que ganham até três salários mínimos. Na faix a entre 7,01 e 10 salários, os dados revelam equilíbrio entre os gêneros. Acima de 10 salários mínimos, a participação feminina apresenta redução e segue assim até os estratos mais elevados de renda onde, para cada mulher com remuneração superior a 20 salários mínimos, encontram-se três homens na mesma faixa de remuneração.

Os dados apresentados só reforçam a importância da luta pela igualdade de oportunidades iniciada na década de 1990 e que resultou, após muito esforço de bancárias e bancários em cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. “A cláusula está lá, mas a atuação do Sindicato é constante para garantir que as oportunidades nos locais de trabalho sejam iguais para todos. Só assim teremos um tratamento justo para homens e mulheres da categoria”, disse a secretária-geral do Sindicato, Juvandia Moreira.

Mapa da Diversidade – Nos próximos meses os bancários responderão a pesquisas que vão traçar o Mapa da Diversidade na categoria. Antiga reivindicação dos trabalhadores, conquista em 2007, o mapa pretende fazer um retrato real dos bancários, visando a igualdade na contratação e ascensão profissional.

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