Acordo para o sal rio m¡nimo e o IR ser  assinado nesta quarta

(São Paulo) A Contraf-CUT, em conjunto com as centrais sindicais, assina nesta quarta-feira, dia 27, com o presidente Lula o acordo que cria uma política de valorização do salário mínimo e de correção da tabela do Imposto de Renda até 2010. A cerimônia será às 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília.

 

“Este acordo é histórico para os trabalhadores e muito importante porque é a primeira vez que estabelecemos uma recomposição para o salário mínimo por um período de quatro anos. Após muito tempo de pressão por parte das centrais sindicais, conseguimos uma valorização do mínimo, que abre a possibilidade de garantirmos uma política salarial para todos os trabalhadores”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e diretor da CUT Nacional. O dirigente vai representar os bancários na assinatura do acordo em Brasília.

 

A elevação do mínimo e a correção da tabela do IR começaram a ser construídas no dia 6 de dezembro, quando 20 milhões de trabalhadores tomaram as ruas da capital federal e realizaram uma grande Marcha Nacional. A partir daí, começaram as negociações entre as centrais sindicais e o governo.

 

Após várias rodadas, foi fechado o acordo que estabelece uma política de reajuste do salário mínimo até 2010, composta pela variação do PIB e da inflação. Ainda ficou acertada a antecipação do reajuste do mínimo em um mês a cada ano, até chegar a janeiro.Também ficou garantida a correção anual na tabela do Imposto de Renda em 4,5% a cada ano até 2010.

Com o acordo, o Congresso Nacional aprovou na semana passada o Orçamento de 2007. Nele, ficou garantido um salário mínimo de R$ 380, reajustado em abril e a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda em janeiro.

 

“A correção da tabela do IR vai favorecer diretamente a todos nós, bancários. O acordo fechado com o governo é o embrião da proposta apresentada pela CUT. Ainda precisamos avançar mais, para corrigir as distorções e garantir que os mais ricos contribuam mais e, os assalariados, menos”, ressalta Vagner.

Fonte: Contraf-CUT

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