Trabalhadores ga£chos se mobilizam para derrubar “mentira‡o” de Yeda

(Porto Alegre) A CUT-RS promoveu na tarde desta quarta-feira, dia 27, um ato público, em frente ao Palácio Piratini, protestando contra o mentiraço anunciado pela governadora eleita Yeda Crusius. Com o apoio do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e a Federação do RS, os trabalhadores também convocaram a sociedade gaúcha a comparecer nesta sexta-feira, dia 29, a partir das 9h, para pressionar os deputados e evitar a aprovação na Assembléia Legislativa do pacote, que prevê, entre outras ações, a manutenção do tarifaço de Rigotto, o aumento de impostos e o congelamento por dois anos dos salários dos funcionários públicos.

 

O “mentiraço”, como está sendo chamado pela CUT e demais entidades, foi anunciado ao final da tarde de terça-feira pela tucana e está previsto para ser votado a toque de caixa nesta sexta-feira, em sessão extraordinária do parlamento gaúcho.

 

A vice-presidente da CUT-RS, Rejane de Oliveira, iniciou seu pronunciamento manifestando solidariedade às colegas demitidas pelo governador Germano Rigotto. Contratadas há mais de oito anos em regime emergencial, a medida atingiu 1.344 funcionários e professores dos estabelecimentos de ensino do Estado.

 

“A atitude precariza o trabalho e a nossa educação. Exigimos respeito e consideração com essas pessoas, por isso, estamos na Praça da Matriz para denunciar o tipo de governo que tivemos. Além disso, todos estão convocados para evitar que essa mentira da governadora eleita seja aprovada”, denunciou.

 

A presidente do CPERS Sindicato, Simone Goldschmidt, afirmou que a demissão desses profissionais provocará a redução na qualidade e no serviço oferecido na educação. “O governador usou esses profissionais, economizou e não contratou por concurso. Precisamos manter nossa luta contra esses governos, o atual e o futuro. Não prevemos uma solução, pois a governadora eleita indica precarização na saúde, educação, segurança e nos serviços públicos. Os servidores terão os salários congelados, sem direito a anuênios ou promoções. Este é o modelo tucano que ela está copiando de São Paulo e Minas Gerais”, protestou a professora, também chamando a todos para lotarem as galerias da Assembléia nesta sexta-feira para lutar por uma valorização salarial, a realização de concurso público e contra a aprovação do mentiraço.

 

Já o presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, disse que “pacotaço da mentira” é uma proposta autoritária e que barra o desenvolvimento em todos os segmentos da sociedade. “Os trabalhadores vão lutar por uma vida melhor e com justiça social. Não permitiremos esse descalabro, onde quem perde são os pobres e quem ganha são os médios e grandes empreendimentos. Nesta sexta-feira, vamos pressionar os deputados, pois a ordem é não deixar que esse mentiraço seja aprovado”, completou.

 

Fonte: Seeb Porto Alegre

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram