Hoje o Seeb/MT, realizou manifestação nas duas principais agências do Itaú-Unibanco, em Cuiabá/MT. O objetivo principal é fazer com que o banco Itaú, assine um contrato de garantia de emprego aos funcionários, do Itaú-Unibanco, devido a fusão das duas empresas.
Foi realizada reunião nos dois bancos, no momento em que o presidente do Seeb/MT expôs as principais preocupações do movimento sindical bancário, onde foi repassado os 15 pontos entregues aos representantes do Itaú-Unibanco, em que as COEs do Itaú e Unibanco formaliza seu pedido de garantia de emprego à categoria.
“Estamos preocupados com esse momento crítico em que no mundo inteiro está havendo demissões em massa, mas no Brasil a situação é estável e os lucros dos bancos são muito altos, portanto, não há motivos para isso, principalmente num banco como o Itaú, que ao longo do tempo se reestruturou, está abrindo diversas agências no país e exterior, portanto há como manter os bancários do Itaú e agregar todos os trabalhadores do Unibanco”, afirma Arilson Silva, presidente da entidade.
Os sindicalistas, manifestarem suas indignações, através de carro de som nas portas das duas agências, distribuiu carta aberta à população, informando que a fusão em nada contribui para o crescimento da economia, e com isso a sociedade é prejudicada, uma vez que aumenta a concentração bancária, monopolizando as taxas e tarifas bancárias, reduz número de funcionários dificultando o atendimento ao cliente.
As preocupações são pertinentes, já foram realizadas diversas reuniões com o Itaú-Unibanco e não houve avanços naquilo que se refere á um acordo que possa trazer tranqüilidade para os bancários, o processo de incorporação está ocorrendo com muita velocidade, e eles (representantes dos dois bancos) dizem “que o período é de diagnósticos”.
“Entendemos que num processo grandioso como esse é necessário que haja períodos de conhecimentos de ambas as partes, de cultura, política, etc, mas parafraseando Charles Chaplin ” Não há só máquinas, há seres humanos” e num momento como esse o mínimo que se deve ter é o “bom senso” e preocupar-se com o patrimônio mais importante da empresa, seus coloboradores”. Enfatiza: Natércio Brito, diretor do Seeb/MT e funcionário do Itaú.
