Sindicato de Belo Horizonte reage contra demissões no HSBC

O Sindicato dos Bancários de BH e Região realizou no dia 20 de março, em frente a agência Savassi do HSBC, um ato de protesto contra as atitudes truculentas do banco que vem fechando agências e demitindo centenas de bancários em todo o Brasil. Vestidos de preto, carregando cruzes e um caixão, os bancários expressaram sua indignação em relação à política de demissão em massa adotada pelo banco. Somente na base do Sindicato dos Bancários de BH e Região foram demitidos, até agora, 18 bancários e fechadas duas agências: a Praça Sete e a Raul Soares.

Para o funcionário do HSBC e diretor do Sindicato, Geraldo Rodrigues, essa postura unilateral do banco de extinguir postos de trabalho causando demissões é uma extrema falta de compromisso e respeito aos inúmeros pais de família que de uma hora para outra foram para o olho da rua. “Além de sobrecarregar os demais funcionários que ficam com metas abusivas, o banco não está nem um pouco preocupado em cumprir o seu papel social, tanto em relação aos seus funcionários, quanto ao bom atendimento aos seus clientes”, ressalta Geraldo.

O funcionário do HSBC e diretor do Sindicato Giovanni Alexandrino, advertiu que apesar de o banco ter garantido realocação dos funcionários das agências fechadas, isso não vem acontecendo. “Essa realocação é mais uma forma de tentar enrolar os bancários, pois quando o banco faz esse remanejamento, acaba demitindo da mesma forma funcionários de outras unidades. É um absurdo esse tipo de atitude, principalmente quando se trata de um banco que obteve lucro líquido recorde no Brasil. O Sindicato continuará pressionando para que o banco acabe com essa política de demissão e tomará todas as medidas possíveis para defender os direitos dos funcionários”, enfatiza Giovanni.

Já o presidente do Sindicato denunciou a postura intransigente e unilateral do banco que em nenhum momento chamou os representantes dos bancários para conversar sobre a política de demissão e o fechamento indiscriminado de agências. “Essa atitude do HSBC é absurda. É inadmissível que um banco que teve o lucro recorde de R$ 1,35 bilhão no ano passado às custas do trabalho dos bancários trate os principais responsáveis por este lucro com tamanho desrespeito e covardia. Ao invés de demitir o HSBC deveria contratar funcionários já que ocupa o primeiro lugar no ranking de reclamações do Banco Central. O Sindicato exige que o banco reverta as demissões e pare imediatamente com o fechamento de agência”, afirmou Cardoso.

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