Semin rio discute precariedade da seguran‡a banc ria no pa¡s

(São Paulo) A Contraf-CUT, a Federação dos Bancários do Paraná, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e o Sindicato dos Vigilantes promovem na próxima quarta-feira, 30, o III Seminário Nacional de Segurança Bancária. O objetivo é fazer uma discussão ampla entre entidades sindicais, governo e bancos para apontar os principais problemas e soluções para proteger bancários, usuários e população de modo geral.  "O tema é extremamente importante e tem de ser discutido por toda a sociedade, não pode ser tratado com o descaso que os bancos dedicam ao tema", afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.

Durante o seminário, a Policia Federal deve dar esclarecimentos sobre as leis e as normas que regem a vigilância no país. Da mesma forma, os vigilantes vão expor as principais dificuldades que enfrentam no dia-a-dia e, as instituições financeiras, o seu plano de segurança. O especialista em segurança privada pela Unicamp, Cléber da Silva Lopez, falará sobre assaltos ocorridos no país e os planos de segurança.

Número de assaltos no Brasil
A cada dia aumenta o número de assaltos a bancos no país. Em 2006, foram registrados 122 assaltos em São Paulo, número 82% superior ao de 2005. Em Porto Alegre, em janeiro deste ano, foram 16 ocorrências, mesmo número do estado de Minas Gerais. Já no Paraná, os números não são fornecidos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. Apenas há dados que na capital, ocorrem de três a quatro assaltos por dia nas imediações dos bancos, segundo a Delegacia de Furtos e Roubos.


De acordo com a Contraf-CUT, em muitos casos, a violência deve-se à negligência das instituições financeiras. Tanto que, apenas no mês de dezembro de 2006, os bancos foram multados em quase R$ 1 milhão por não cumprirem as exigências fixadas na lei pela Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), coordenada pela Polícia Federal.

As instituições financeiras receberam maior número de autuações. De 2002 a março deste ano, foram 1.500 por problemas como falta de vigilantes, de equipamentos e planos de segurança nos locais de atendimento.

Fonte: Contraf-CUT

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