Primeira rodada de negociação com a Fenacrefi frustra financiários

Financeiras disseram não à antecipação do INPC

Aconteceu nesta quarta-feira a primeira rodada de negociação entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos Fenacrefi, da Campanha Nacional 2015. Os principais pontos abordados foram as reivindicações de antecipação do INPC, de unificação da data-base com a dos bancários e de um novo modelo de PLR.

As financeiras se negaram a antecipar o INPC, alegaram que o país se encontra em crise econômica. Afirmaram também que vão montar um grupo de trabalho para apresentar novo modelo de PLR e que não têm condições de atender à reivindicação de unificação da data-base neste momento.

A antecipação imediata do INPC recomporia o poder compra dos salários, a PLR dos financiários tem um modelo inferior ao da categoria bancária e a unificação da data-base seria uma forma de abranger aos financiários de todo o país com o acordo coletivo.

Os representantes dos trabalhadores contestaram duramente os argumentos usados pelas financeiras: “O lucro das financeiras desmente o argumento dos patrões. As dez que mais lucraram tiveram números acima de 100 milhões. Boa parte delas é ligada a bancos e ao grande varejo, setores que tem lucrado muito no país. A crise que os pais são política e não econômica” afirmou Jair Alves, da FETEC-SP.

A Contraf-CUT e a Fenacrefi acertaram de realizar nos próximos dias a segunda rodada de negociação, a data ainda será definida.

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