OIT diz que desemprego aumentará em 2015 na América Latina e Caribe

Brasil 247

As taxas de desemprego na América Latina e no Caribe devem subir no ano que vem, de acordo com o relatório Panorama Laboral 2014, da Organização Internacional do Trabalho; a taxa de desemprego urbano no terceiro trimestre de 2014 era 6,2%, devendo fechar o ano com uma taxa de 6,1%, abaixo dos 6,2% de 2013; em 2015, no entanto, o setor vai sentir os efeitos do arrefecimento da economia; “A maior preocupação é que menos empregos estão sendo criados”, disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco.

Agência Brasil

As taxas de desemprego na América Latina e no Caribe devem subir no ano que vem, de acordo com o relatório Panorama Laboral 2014, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), lançado nesta quinta-feira (11). Um dos motivos é a desaceleração econômica. Segundo o estudo, a queda do desemprego registrada este ano não deve ocorrer em 2015.

A taxa de desemprego urbano no terceiro trimestre de 2014 era 6,2%, devendo fechar o ano com uma taxa de 6,1%, abaixo dos 6,2% de 2013. Em 2015, no entanto, o setor vai sentir os efeitos do arrefecimento da economia. “A maior preocupação é que menos empregos estão sendo criados”, disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco.

Segundo o estudo, a queda no desemprego em 2014 se explica pela saída de pessoas do mercado de trabalho, o que se refletiu na taxa de pessoas em idade economicamente ativa, indicadas como ocupada ou desempregada. Elisabeth explicou que essas pessoas, no entanto, devem voltar a participar dessa estatística em 2015.

“Muitas das pessoas que deixaram o mercado de trabalho temporariamente, em 2014, voltarão a procurar um novo emprego no próximo ano, além dos jovens que irão ingressar no mercado de trabalho. A região precisa criar quase 50 milhões de empregos nos próximos dez anos apenas para compensar o crescimento demográfico”.

Conforme o relatório, a taxa de desemprego poderá chegar a 6,3%. O acréscimo de 0,2% significa mais 500 mil desempregados na América Latina e no Caribe.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram