Na negocia‡Æo do dia 7, a sa£de est  em pauta

No próximo dia 7, terça-feira, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), retomam as negociações específicas sobre saúde. O tema foi um dos pontos centrais da campanha salarial deste ano. As principais reivindicações são isonomia entre trabalhadores afastados e na ativa e a criação de políticas de reabilitação dos trabalhadores adoecidos.

“Ano a ano, os lucros dos bancos aumentam em função da cobrança por produtividade mais intensa”, lamenta Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Os trabalhadores adoecem por pressão e pelo aumento da carga de trabalho, mas os bancos sequer investem parte de seus lucros na melhoria das condições de trabalho”, denuncia.

Existe uma minuta de reivindicações de um programa de reabilitação ocupacional que propõem que os bancos façam uma avaliação do trabalhador na volta ao trabalho por uma equipe multiprofissional, composta por médicos, psicólogos, entre outros. A partir dessa análise, seria determinado o retorno ao posto, a realocação, a adaptação do ambiente ou da rotina de trabalho. “Atualmente, o bancário que se afastou, por exemplo, devido a lesões causadas por passar o dia todo digitando, ao retornar para a mesma rotina, volta a adoecer”, explica Plínio.

A isonomia, por sua vez, é necessária porque o trabalhador continua tendo despesas de alimentação e transporte, ainda que esteja afastado, já que precisa realizar o tratamento. Pior do que adoecer por causa das condições de trabalho é perder direito a recursos que fazem parte do orçamento mensal.

Além da retomada da mesa de saúde, os bancários conseguiram a criação de um grupo de trabalho para discutir e propor soluções para o assédio moral. A mesa do dia 7 é a segunda rodada desde o reinício das negociações específicas. Na primeira, realizada no dia 13 de setembro, ainda durante a campanha, foram apresentadas as demandas presentes na minuta.

Fonte: Imprensa Contraf-CUT

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