Levantamento do Procon elege piores agências de cada banco no Rio

Um recente levantamento feito pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-RJ) elegeu as piores agências de cada banco no estado do Rio de Janeiro. No estudo foram avaliadas reclamações recebidas pela central de atendimento do órgão e em visitas feitas por equipes técnicas, desde o início deste ano.

A pesquisa analisou exclusivamente o descumprimento da lei municipal que determina o tempo máximo de espera na fila em 15 minutos. O levantamento apontou que a pior agência do Bradesco é a de Campo Grande, que se encontra na Rua Doutor Augusto Vasconcelos, 244. A do Itaú fica na Estrada do Mendanha, 200.

Em Realengo se encontra a pior agência do Santander, na Avenida Santa Cruz, 1320. Jacarepaguá abriga a pior agência da Caixa Econômica Federal, no Center Shopping. A do HSBC fica na Rua da Assembleia, no centro, e a pior agência do Banco do Brasil está situada na Praça Saens Pena.

O SRZD foi para a porta da agência do Banco do Brasil na Praça Saens Pena, para saber o que os clientes acham do resultado divulgado. Sônia Maria Alves Souza, 42 anos, doméstica, disse que o atendimento naquela agência realmente é ruim e que ela mesma já fez uma reclamação formal ao órgão que cuida dos direitos do consumidor.

Para Sônia, esta não é a única agência ruim da rede. “Eu acho que não é só essa agência aqui da Saens Pena que é ruim. Todas do Banco do Brasil são. Pra mim é o pior banco de todos”.

Uma pensionista que não quis se identificar também reclamou do atendimento e disse que já esperou muito tempo na fila. Ao ser informada sobre a lei municipal que prevê um tempo máximo de espera na fila em 15 minutos, levou um susto. “Sério? Eu não sabia disso. Com certeza já esperei muito mais do que isso para ser atendida”, concluiu.

O Procon informou que os clientes que perceberem que o atendimento será demorado, devem solicitar a senha de entrada e de saída com os respectivos horários para registrar a queixa. As multas para as agências que desrespeitarem a lei variam de R$ 10 mil a R$ 160 mil, ou até mesmo a suspensão da licença de funcionamento por prazo indeterminado.

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