Itaú: Previdência, saúde e PCS são prioridades da COE

(São Paulo) Ocorreu nos dias 19 e 20 de fevereiro, em Atibaia-SP, o Seminário de Planejamento 2008 da Comissão de Organização de Empregados do Itaú da Contraf-CUT (COE Itaú). O encontro definiu os temas prioritários para as discussões com o banco durante o ano. Além dos membros da COE, participaram também os membros da Comissão de Acompanhamento do Plano de Saúde (CAPS) e os conselheiros eleitos do plano de saúde e da previdência complementar (PAC).

As discussões definiram quatro prioridades para o próximo período, que deverão nortear a ação dos sindicalistas. O primeiro tópico é a contratação do ramo, buscando ampliar a proteção dos trabalhadores. “Existem hoje muitos trabalhadores que não são bancários e precisamos melhorar suas condições de trabalho”, explica Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Outro ponto prioritário é a criação de um novo plano de previdência no banco, uma vez que os planos existentes (PAC e PGBL) não são considerados satisfatórios. Entre as características entendidas como necessárias ao novo plano, estão o estabelecimento de um benefício mínimo, que garanta aos aposentados o mesmo nível de remuneração da ativa, a possibilidade de concessão de pensão e uma discussão a respeito dos empréstimos em condições especiais.

Ourta qeustão importante será a saúde dos trabalhdores, cada vez mais ameaçada no Itaú. O modelo de gestão do Itáu, que tem servido de modelo para outros bancos, trabalha com muita pressão sobre os trabalhadores, o que acaba prejudicando sua saúde. “Trata-se de um problema antigo, que precisa ser enfrentado”, afirma Carlos.

O quarto ponto é a discussão de um novo plano de cargos e salários. Agora, a COE fará uma reunião para construir um plano de ação em torno destes pontos. “Essas diretrizes estão de acordo com as definições do planejamento geral da Contraf, especialmente no que diz respeito à preocupação com a contratação de outras categorias do ramo financeiro. A representação destes trabalhadores é uma responsabilidade da Contraf”, explica Carlos. Uma negociação será agendada o quanto antes para tratar destes temas com o banco.

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