HSBC: Associação Brasil buscará informalmente atualização patrimonial

Um dos debates por bancos travados durante a 10ª Conferência Nacional dos Bancários, no último mês de julho, apontou dentre as prioridades no HSBC a luta pela atualização patrimonial da Associação Brasil, voltada ao lazer dos funcionários e dependentes com sede em Curitiba e mais 19 clubes de campo, além de uma área de camping, espalhados pelo país.

Ao apostar no pleito, o movimento sindical espera incentivar os funcionários a manterem suas filiações à Associação, de forma a interromper um movimento de desfiliações desencadeado nos dois últimos anos.

Atualmente, dos 22 mil funcionários do HSBC, 4 mil são de não-sócios, sendo que dentre esses últimos 2 mil optaram pela desfiliação de 2006 para cá. “Na época do antigo Bamerindus, a Associação contava com amplo quadro de funcionários e investia em eventos, inclusive com parcerias com rede de hotéis, o que incentiva as filiações. Hoje, não há mais essa movimentação e, como os clubes são distantes, os bancários acabam por não utilizá-los”, relata o diretor da Fetec/CUT-SP, Luciano Ramos.

Segundo o dirigente, a somatória entre a sede, camping e clubes espalhados pelo país é de 2 milhões de m2, o que está subavaliado em R$ 5 milhões. “Para se ter idéia, a Associação, como acionista minoritária do antigo Bamerindus, tem para receber do processo de extinção da parte do banco que não foi vendida ao HSBC pelo menos R$ 7 milhões, valor bem acima do que está avaliado o patrimônio da Associação”.

Ramos afirma que o pleito do movimento sindical foi tema de reunião nesta quinta-feira (14/08) do Conselho de Administração da Associação. Na oportunidade, os representantes sindicais que fazem parte do Conselho reforçaram a importância da atualização patrimonial. No entanto, foram vencidos pela maioria com a justificativa de tratar-se de um processo bastante oneroso, em virtude da necessidade de contratação de empresa especializada no trabalho.

“De fato, os custos seriam bastante elevados. Desta forma, o Conselho de Administração decidiu como alternativa fazer um levantamento informal no mercado de imóveis para ter noção do valor do patrimônio e assim tentar contemplar o nosso pleito”, relata o dirigente da Fetec SP.

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