Funcionários do BB paralisam Gecex em Fortaleza contra reestruturação

Bancários protestaram contra extinção da unidade e apontaram prejuízos

Em Dia Nacional de Luta, realizado nesta segunda-feira, dia 10, os funcionários do Banco do Brasil paralisaram a Gecex, em Fortaleza, durante duas horas, exigindo a imediata suspensão da reestruturação e da extinção daquela unidade, cuja data para fechamento foi anunciada para dia 12 de dezembro.

Durante o ato, o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, enfatizou o prejuízo que essa reestruturação causará à vida dos trabalhadores, bem como ao desenvolvimento do Estado e do Nordeste.

Segundo o dirigente sindical, “seguindo orientação nacional da Contraf-CUT, o ato é para denunciar, protestar e para cobrar a suspensão dessa reestruturação, que não serve a nenhuma estratégia do banco, mas aos interesses dos tecnocratas do BB. A postura do Sindicato ao lado dos funcionários tem sido de resistência e a manifestação é uma forma de contestar a arbitrariedade da medida adotada pela direção do Banco do Brasil”.

Durante o ato, os dirigentes sindicais reafirmaram que a defesa do fim do processo de reestruturação é em virtude, principalmente, de diversos problemas detectados com enormes prejuízos aos funcionários. Nessa unidade de Fortaleza, com extinção já anunciada, constatou-se que haverá perda de cargos e funções, e não há garantias para os funcionários envolvidos.

“Mais uma vez denunciamos um ataque contra o desenvolvimento do Nordeste, onde o Banco do Brasil, que deveria gerar políticas sociais e desenvolvimento, realiza uma reestruturação no setor de comércio exterior, com fechamento de setor no Ceará e o descomissionamento de vários funcionários, que temem pela incerteza da realocação”, disse o presidente do Sindicato.

“Em todo o País, os funcionários do setor de comércio exterior do BB fizeram paralisações nesta segunda-feira para denunciar a gestão temerária do Banco do Brasil, que traz preocupações trabalhistas, sindicais, políticas e econômicas pelos prejuízos que essa reestruturação causará, tirando mais uma vez as estruturas do BB situadas no Nordeste, para privilegiar o Sul e o Sudeste do País”, finalizou o presidente do Sindicato.

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