Funcionários do BB aprovam greve de 24h nesta terça em Belo Horizonte

Bancários vão protestar contra implantação do plano de funções

Os funcionários do Banco do Brasil de Belo Horizonte aprovaram, em assembleia realizada na última quinta-feira, dia 25, greve de 24 horas nesta terça-feira, dia 30.

A paralisação é nacional e é organizada pelos sindicatos filiados à Contraf-CUT para protestar contra a implantação unilateral do novo plano de funções do BB, que reduz salários, adicionais de função e traz prejuízos na remuneração dos funcionários. A mobilização se espalha por todo o país, sendo que diversos sindicatos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Paraíba, já estão se preparando para a greve.

O Sindicato orienta os funcionários para promoverem uma grande concentração em frente ao prédio do banco na rua Rio de Janeiro, no centro de Belo Horizonte, a partir das 10h. Todos os trabalhadores estão convocados para deixar clara a indignação da categoria diante do novo plano.

Para o funcionário do Banco do Brasil e diretor do Sindicato, Wagner Nascimento, a greve nacional é um grito contra um plano que retira importantes conquistas dos últimos anos e tem o único objetivo de reduzir os custos da folha de pagamento.

“A diretoria de Gestão de Pessoas do BB insiste em atropelar os funcionários com ameaças de perseguição, descomissionamento e ainda quer retirar salários. Os funcionários que conferiram seus contracheques já viram os prejuízos. O banco não pode negar os problemas do novo plano e, por isso, faremos greve para exigir respeito para com os bancários”, explicou.

O presidente do Sindicato, Cardoso, destacou que a aprovação da greve pelos funcionários foi um ato de coragem contra uma gestão truculenta, covarde e mentirosa no banco. “Os bancários deram resposta a uma direção que não negocia seriamente com os trabalhadores e tenta impor medo com ameaças de retaliações. Não podemos continuar com esta diretoria, que não atende aos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro. Aqueles que ocupam os cargos de direção atualmente não podem estar à frente de um banco público com a importância que tem o BB”, afirmou.

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