Financi rios: assembl‚ias avaliam proposta no dia 24

(São Paulo) Passados cinco meses desde o início das negociações, a Fenacrefi anunciou esta semana que a proposta feita no dia 24 de outubro para os financiários é a sua palavra final. Conforme negociado, os financiários teriam o mesmo reajuste dos bancários 3,5%, o que representa aumento real de salários. A PLR é de 80% do salário mais uma parte fixa de R$ 1.000, com teto de R$ 5.600. O valor fixo não seria descontado dos programas próprios e a metade (R$ 500) deve ser paga em até 15 dias após a assinatura do acordo.

 

Diante da proposta, os sindicatos deverão realizar até a sexta-feira da semana que vem, dia 24, assembléias com os financiários da sua base para avaliar o fechamento do acordo com a Fenacrefi e da Campanha.

 

“A proposta é boa e a Contraf-CUT defende a sua aprovação. Conseguimos arrancar o mesmo reajuste dos bancários, com a mesma lógica de reposição da inflação com aumento real de salários. Também melhoramos a PLR dos financiários em 67% em relação a do ano passado. A parte fixa, que era de R$ 600, passou para R$ 1000 e não será descontada dos programas próprios”, analisa o diretor-executivo da Contraf-CUT, Sergio Siqueira.

 

Segundo ele, com os lucros obtidos no setor financeiro no último período os trabalhadores queriam uma proposta melhor, mas este foi o máximo que a Contraf-CUT conseguiu arrancar em mesa de negociações. “Para melhorar a proposta, só com muita pressão e greve. Este foi o primeiro ano em que os financiários fizeram uma campanha coordenada pela Contraf-CUT. Com o surgimento da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a organização dos financiários vai aumentar muito e, com mais poder de pressão, arrancaremos propostas melhores”, afirmou Siqueira.

 

Se as assembléias aprovarem a proposta da Fenacrefi, o acordo dos financiários deve ser assinado no dia 27 de novembro. As diferenças salariais seriam depositadas na folha de pagamento de dezembro. “Vale lembrar que a data-base dos financiários é em 1º de junho, portanto as diferenças salariais serão retroativas à essa data”, finalizou Siqueira.

 

Fonte: Contraf-CUT

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