EUA investigam 50 executivos de bancos que quebraram na crise

A agência federal dos EUA que lida com falhas bancárias, Fdic, afirmou que 50 ex-diretores e funcionários de instituições financeiras que faliram desde o início da crise estão sendo investigados criminalmente no país.

Os nomes dos investigados não foram revelados. A Fdic quer punir os ex-executivos por ações criminosas como fraudes e negligência.
Mais de 300 bancos faliram nos EUA desde o início de 2008, mas poucos desses fracassos efetivamente levaram a processos criminais contra os responsáveis até agora.

As poucas ações criminais contra bancos já iniciadas na Justiça incluem a contra o Integrity Bank, da Geórgia, que foi tomado por reguladores federais em 2008. Em julho último, dois ex-executivos se declararam culpados das acusações de fraude.

As outras investigações em curso em geral estão relacionadas a casos de empréstimos fraudulentos.

A Fdic também está tentando acelerar ações civis que tentam recuperar dinheiro perdido devido às decisões dos banqueiros durante a crise.

Além disso, os bancos americanos (no caso, apenas 19 grandes instituições) terão que passar por um novo teste de estresse, repetindo o que ocorreu no ano passado.

Pelos testes, os bancos terão que mostrar a sua capacidade para absorver perdas em casos de cenários econômicos adversos. Porém, ao contrário do que ocorreu em 2009, o BC dos EUA não vai divulgar publicamente os resultados. Na época, a divulgação foi um instrumento para diminuir os temores dos investidores sobre os bancos norte-americanos.

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