Em Catanduva, três agências são paralisadas no Dia Nacional de Luta

Bancários dialogaram com a população sobre a paralisação desta terça

Contra a proposta da Fenaban, três agências foram paralisadas na cidade de Catanduva, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (29) Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Catanduva chegaram logo pela manhã às três unidades, onde afixaram faixas e cartazes nas fachadas anunciando a paralisação. Depois, organizaram reuniões com os bancários e passaram a orientar os clientes.

A atividade teve a participação do presidente da Fetec-CUT/SP, Luiz César de Freitas, o Alemão e faz parte do Dia Nacional de Luta dos bancários pela Campanha Nacional Unificada 2015. “É um dia de luta para mostrar nossa indignação com a proposta desrespeitosa apresentada pelos bancos. Estamos ao lado dos bancários, de bancos públicos e privados, que sofrem cotidianamente com a pressão por metas abusivas e com o assédio moral”, ressaltou o presidente Paulo Franco, que liderou o manifesto.

Na assembleia marcada para quinta-feira (1º), na sede do Sindicato, com início as 20 horas, será debatida a proposta da Fenaban à minuta de reivindicações dos bancários, bem como a de paralisação das atividades em todo o país, por prazo indeterminado, a partir de 6 de outubro.

Quem parou

Em Catanduva, foram paralisadas por uma hora as agências centrais dos bancos Santander, Itaú Unibanco e do Bradesco. Vários dirigentes sindicais mobilizaram-se neste Dia de Luta, envolvendo bancários, trabalhadores terceirizados e população.

Desrespeito

Em negociação no dia 25, em vez de aumento para salários, vales e PLR, os banqueiros ofereceram perda de 4%. No lugar de ganho real, um abono de R$ 2.500 que nem tem esse valor, já que sobre ele incide imposto de renda e INSS. E é pago uma vez só, ou seja, não tem efeito no FGTS, na aposentadoria e no 13º salário.

“Essa proposta, a pior dos últimos anos, é um total desrespeito à categoria. E o desrespeito não é só com os bancários, mas com toda a sociedade, já que o setor vai levar os trabalhadores a uma paralisação nacional, mesmo com os bancos em pleno ganho”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

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