CUT apóia greve dos professores

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP) manifesta apoio e solidariedade à greve dos professores do Estado de São Paulo, que começou no dia 13 de junho e estende-se pela falta de competência em negociar com a categoria e pela intransigência do governador do Estado de São Paulo, José Serra.

A CUT-SP repudia as medidas autoritárias do governo tucano (Decreto 53037/08 e Lei Completar 1041) implantadas por meio da Secretária Estadual de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, e lembra um detalhe que a grande imprensa parece ter esquecido: desde 2005, quando a Lei de Data-Base foi aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, jamais ocorreu qualquer diálogo com o conjunto do funcionalismo.

Ao contrário do que acontece em âmbito federal, a gestão Serra recusa-se a implantar uma mesa de negociação permanente e impede a participação dos profissionais que atuam diretamente com a população de colaborar com a criação de medidas que resultem na melhoria das condições de ensino.

Salas superlotadas, ausência de material didático e de infra-estrutura e desvalorização dos profissionais que, muitas vezes, lecionam em escolas estaduais, municipais e particulares, no mesmo dia, para obterem um salário digno resultam no desinteresse em atuar no Estado mais rico da nação.

A falta de comprometimento do governador José Serra expressa-se em números como a 10.ª colocação de São Paulo no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), atrás de outros estados com orçamentos menores.

A CUT-SP exige que Serra assuma a postura de administrador do Estado e, ao invés de discutir quantos trabalhadores estão em greve, adote uma gestão democrática, negocie e valorize quem é responsável pela formação dos cidadãos.

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