Conselho de dirigentes e COE avaliam negocia‡Æo com Santander Banespa

Foto: Afubesp

Representantes do banco e da COE (Comissão de Organização dos Empregados) discutiram reivindicações

No dia 10 de novembro, sexta-feira, os integrantes do Conselho Nacional de Dirigentes Sindicais do Santander Banespa e os integrantes da COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reunirão para avaliar os resultados da rodada de discussões com o banco, realizada no dia 6, segunda-feira. Nessas negociações, foram apresentadas propostas para um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.

 

Para Paulo Stekel, diretor da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e da Afubesp (Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp), a avaliação é importante porque a luta no Santander é para dar início à obtenção de direitos iguais e amplos para todos os funcionários do grupo. “Temos uma posição do banco diante de nossas reivindicações. Acertar a estratégia é fundamental no atual momento da instituição”, sustenta.

Proposta do banco

Diante da demanda de estabilidade pré-aposentadoria, o banco propôs a extensão dos 36 meses por mais seis meses aos funcionários oriundos do Banespa – no caso das mulheres com 21 anos de banco e dos homens com 25. A partir de 28 de fevereiro de 2007, o período seria reduzido para 24 meses, mas preservando os tempos de banco que são diferentes daqueles que constam na CCT assinada com a Fenaban. Cerca de 300 funcionários seriam beneficiados.

 

Para os funcionários do ex-Banespa, o banco propõe que o vale-refeição para funcionários afastados por motivo de saúde seja mantido por 180 dias até 31 de agosto de 2006. A partir dessa data, o prazo seria reduzido dia a dia para os novos afastados até 28 de fevereiro de 2007, quando o período de recebimento ficaria em 15 dias, conforme estabelece a convenção da categoria.

 

Também foi estendida por mais seis meses, até 28 de fevereiro de 2007, a indenização em caso de morte ou incapacidade decorrente de assalto para os antigos funcionários do ex-Banespa, que é de R$ 127.025.96. A partir de março, o valor será o mesmo da convenção da Fenaban, fixado em R$ 68.447,54.

 

O banco aceitou a proposta dos dirigentes sindicais de estender para todos o direito ao intervalo de 15 minutos dentro da jornada de trabalho, que antes era restrito aos funcionários do Banespa admitidos antes da privatização. “Trata-se de uma conquista para os empregados do Banespa contratados a partir de 20 de novembro de 2000, bem como aos trabalhadores do Meridional e Santander Brasil”, frisou Stekel.

 

A licença remuneração pré-aposentadoria, conhecida como “pijama”, permaneceu como um impasse, já que o banco voltou a negar a medida. O direito só será garantido a quem tiver preenchido os requisitos até o dia 18 de outubro, data da assinatura da convenção coletiva.

 

Em relação ao Plano de Cargos e Salários (PCS), o banco marcou para o dia 5 de dezembro uma reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, onde apresentará as iniciativas que estão sendo tomadas. A demanda do movimento sindical é a correção das distorções que geram salários diferentes para as mesmas funções.

 

Os representantes do Santander Banespa também negaram novamente a incorporação do abono extraordinário aos aposentados pré-75 do ex-Banespa. O banco respondeu que “o abono perdeu o sentido com a volta do reajuste em 2006, seja pelo INPC, seja pelo índice da Fenaban”.

 

Após a avaliação dos dirigentes sindicais, na sexta-feira, os encaminhamentos a respeito do aditivo serão definidos pelo Conselho dos dirigentes e pela COE.

Fonte: Imprensa Contraf-CUT

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