Categorias unificam propostas e fortalecem ato do dia 28 de julho

Categorias pretendem encaminhar propostas de maneira unificada

A CUT nacional promoveu, nesta quarta-feira (22), em sua sede, uma reunião de representantes de confederações e federações de bancários, petroleiros, metalúrgicos e funcionários dos Correios para discutir a unificação de propostas dessas categorias. Os dirigentes sindicais fizeram também uma avaliação de conjuntura. A ideia é que essas categorias encaminhem propostas em suas campanhas salariais de maneira mais unificada possível.

Já há uma articulação entre bancários, metalúrgicos, petroleiros e funcionários dos Correios para o ato de protesto convocado pela CUT, no próximo dia 28, em frente à sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, contra os rumos da economia no Brasil. Foi criado um grupo de trabalho das campanhas salariais, que se reunirá novamente no dia 4 de setembro.

“No encontro, discutimos cenários, perspectivas e estratégias para construir uma campanha salarial forte que dê conta de conseguir aumento real e garantir nossos direitos”, disse o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

No próximo dia 28, quando ocorrerá o protesto em Brasília, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve se reunir para decidir a taxa de juros. “Não podemos abrir mão de fazer a crítica e fazer a disputa no campo da economia”, afirmou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT. A taxa Selic teve suas recentes e constantes altas criticadas pela CUT.

Agenda

Além da manifestação na frente da sede do Ministério da Fazenda, no dia 28, a CUT integrará a Marcha das Margaridas, prevista para ocorrer em Brasília, entre os dias 11 e 12 de agosto. Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres já ocuparam Brasília para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.

O nome da Marcha das Margaridas é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada por um pistoleiro no dia 12 de agosto de 1983.

Em sua memória e para fortalecer a luta, a cada três anos, caravanas de mulheres partem de todo o país rumo à capital federal.

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