Banco do Brasil estuda compra de agências nos Estados Unidos

O Banco do Brasil (BB) quer aumentar o número de correntistas pessoas físicas e, para isso, vai investir na compra de instituições financeiras dos Estados Unidos. A informação foi dada nesta quinta-feira 20 pelo vice-presidente de negócios internacionais e atacado, Allan Simões Toledo.

Segundo ele, atualmente, existem cerca de 500 instituições à venda nos Estados Unidos, o que abre oportunidades para amentar a base de clientes, atendendo à maior comunidade brasileira fora do País (1,4 milhão de pessoas).

Há apenas duas agências do Banco do Brasil nos Estados Unidos, uma em Nova York e outra, em Miami. A intenção é exportar o modelo de operação mantido pelo BB no Japão, onde a instituição tem sete agências.

Toledo disse que o Japão tem o terceiro maior grupo de brasileiros fora do País. Desse total, 170 mil são clientes do banco brasileiro.

No mês passado, o BB comprou o Banco da Patagônia, da Argentina, com atuação direcionada ao atendimento de empresas.

Segundo Toledo, o negócio já foi totalmente concluído, faltando apenas os trâmites legais dos órgãos reguladores, o Banco Central da República Argentina e o Banco Central do Brasil.

Nessa operação, o BB passou a deter 51% do capital social e votante em circulação do banco argentino, desembolsando US$ 479,6 milhões para o pagamento das ações.

A instituição, que acaba de ser incorporada, tem 154 agências, o que será adequado para atender as 400 empresas brasileiras instaladas na Argentina. “Poderemos executar movimentações como fornecer crédito, capital de giro, transações para a folha de pagamento, cobranças, recebimentos etc”, disse.

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