Bancários vão às ruas no Dia Nacional de Lutas em Porto Velho

Mobilização pela pauta da classe trabalhadora em Rondônia

Acompanhando o que acontece em todo o país, o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia participou do Dia Nacional de Lutas coordenado pelas principais centrais sindicais do Brasil e por outras dezenas de entidades sociais organizadas que foram às ruas de Porto Velho, na manhã de quinta-feira (11), fazer um manifesto exigindo os pontos da pauta geral dos trabalhadores.

A mobilização ocorreu nas principais capitais e cidades brasileiras, como em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e tantas outras. Em algumas localidades agências bancárias, fábricas e empresas foram fechadas e em outras até mesmo rodovias federais foram bloqueadas como forma de protesto.

Em Rondônia, o movimento foi intenso na capital e em algumas cidades do interior, onde a BR-364 chegou a ser fechada. Bancários, professores, urbanitários, trabalhadores da Justiça, dos transportes, trabalhadores rurais, Movimento dos Sem-Terra, das famílias atingidas pelas barragens, dos acampamentos como Joana Dar’c, de distritos de Porto Velho e Candeias do Jamary se uniram e fizeram uma forte manifestação pelas ruas, num ato que iniciou-se na BR-319 (Jorge Teixeira) com Amazonas e seguiu pela Carlos Gomes, Sete de Setembro e se encerrou em frente ao Palácio do Governo.

Palavras de ordem das lideranças sindicais, de federações e de trabalhadores rurais exigiam melhor qualidade de vida, melhor aplicação dos recursos públicos em segurança, saúde, educação, transportes e em toda infraestrutura básica do campo e da cidade.

Os dirigentes do Sindicato conclamaram os demais trabalhadores para continuar a pressão pela não aprovação do PL 4330, que trata da regulamentação da terceirização em todas as áreas de trabalho – e, consequentemente, ameaça todos os empregos diretos e os direitos dos trabalhadores garantidos na CLT – e que seria votado ontem, 10, na Comissão da Constituição e Justiça, do Congresso Nacional, mas foi novamente adiada por conta da mobilização dos representantes sindicais.

Outro ponto muito destacado pelos líderes sindicais foi a democratização da comunicação no país, que hoje é amplamente dominada por apenas 11 grupos de comunicação, entre eles, o maior e mais criticado pelo movimento, a Rede Globo, acusada de usar seu poderio de comunicação em favor de empresários e de políticos e em detrimento da massa trabalhadora nacional.

Alguns pontos da pauta unitária das centrais sindicais:

PAUTA NACIONAL

– Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;

– Contra o PL 4330, sobre terceirização.

– Fim do fator previdenciário;

– 10% do PIB para a Educação;

– 10% do Orçamento da União para a Saúde;

– Transporte público e de qualidade;

– Valorização das Aposentadorias;

– Reforma Agrária;

– Suspensão dos Leilões de Petróleo.

PAUTA ESTADUAL

– Mais incentivos por parte dos consórcios das usinas do Madeira

– Fim da impunidade nos poderes constituídos

– Fim da ameaça de demissões de centenas de vigilantes nas escolas públicas

– Execução de obras paradas e o fim do abandono dos administradores com as cidades.

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