Bancários de Rondônia denunciam falta de condições de trabalho no BB

(Porto Velho) O Sindicato dos Bancários do Estado de Rondônia levou ao conhecimento do gerente Regional do Banco do Brasil, Fernando Pelisser, através de ofício, uma série de irregularidades que estão acontecendo em agências do banco, envolvendo principalmente a falta de condições de trabalho dos funcionários.

O ofício é a minuta de um relatório elaborado por uma equipe do sindicato que percorreu as agências do Banco do Brasil nos municípios de Nova Mamoré e Machadinho D´Oeste, localizadas em região de grande expansão econômica, mas que não possuem condições de atendimento e de trabalho aos empregados.

Segundo o presidente do Seeb, Cleiton Silva, os problemas constatados pela equipe do sindicato vão da jornada excessiva de trabalho e insuficiência de funcionários até mesmo falta de caixas eletrônicos, de banheiros para uso de clientes e descumprimento da Lei Municipal, que estabelece limite de permanência nas filas dos bancos, insalubridade além de risco de quebra de sigilo bancário.

De acordo com o diretor do Seeb, José Pinheiro de Oliveira, em Machadinho outro problema grave é a falta de espaço para abrigar clientes e funcionários. “Além de insalubre, essa proximidade representa risco de quebra de sigilo bancário, pois os clientes ficam muito próximos às mesas de atendimento e observando as operações financeiras de outros usuários”, alertou.

No ofício, o Seeb apontou as irregularidades e solicitou à Gerência Regional a tomada de uma série de medidas para sanar os problemas encontrados. Para a agência de Nova Mamoré, as medidas saneadoras apontadas pelo Sindicato foram a adequação do espaço físico, contratação de mais funcionários, troca dos terminais de auto atendimento e adequação da unidade ao que determina a Lei Municipal 613/2007 (Lei da fila), além de medidas de segurança, visando a diminuição da pressão e do estresse sofrido pelos bancários.

Para a agência de Machadinho, a solução indicada pelo sindicato ao Banco foi a contratação imediata de mais funcionários, mudança de prédio ou expansão para o piso superior para resolver o problema da falta de espaço físico e obrigar as empresas que prestam serviço de manutenção dos equipamentos (caixas eletrônicos) que cumpram os prazos previstos em contrato.

Fonte: Marcos Henrique Machado Santana – Seeb RO

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