Bancários de Cuiabá protestam contra assédio moral no HSBC

(Cuiabá) O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso realizou nesta quinta, dia 27, manifestação em frente à agência do HSBC, na avenida do CPA em Cuiabá, contra a prática de Assédio Moral e demissões que têm ocorrido nas filiais desse banco no Estado. Os diretores do Seeb-MT realizaram uma reunião com os funcionários para falar da importância da mobilização contra as várias faces do assédio moral e da importância dos funcionários denunciarem esses casos.

O presidente do Sindicato, Arilson Silva, falou aos funcionários que o HSBC no Estado é campeão em demissões. “Se essa prática persistir nos primeiros meses de 2008, nós continuaremos a fazer mobilizações”.

O diretor jurídico do Seeb-MT, Eduardo Alencar, também falou aos bancários que uma empresa como o banco HSBC, não poderia praticar o assédio moral, já que recebeu indicação para obter a certificação SA 8000, considerada a mais prestigiada norma de Responsabilidade Corporativa dos Direitos Humanos no Trabalho.

Assédio
Além das demissões em massa, inclusive de lesionados, um dos fatos que motivou a manifestação foi um caso denunciado ao Sindicato dos Bancários e presenciado por diretores do Seeb-MT. Uma funcionária foi obrigada a limpar mesas e armários de colegas de departamento. Conforme denúncias, a funcionária teria sofrido um acidente no local de trabalho, após seu retorno da licença saúde estaria sendo vítima de humilhações constantes.

O diretor
Os dirigentes do Seeb-MT, durante a manifestação tiveram uma reunião com o diretor regional do HSBC, Jonathas Magalhães, para falar sobre os problemas existentes dentro do banco, principalmente, no que diz respeito ao assédio moral. O diretor jurídico do Sindicato, Eduardo Alencar, afirmou que “o banco tem que ter habilidade para solucionar esses problemas e extinguir a prática de assédio moral na empresa”.

Apesar da tensão da reunião, ao final, os diretores do Sindicato avaliaram como positivo o ato, tendo em vista que o diretor concordou em conversar com a bancária, que segundo denúncias do Sindicato foi assediada moralmente, e realocá-la a fim de evitar qualquer situação constrangedora.

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