Banc rios exigem negocia‡Æo sobre PLR com a Nossa Caixa

(São Paulo) Discutir o pagamento do adicional à PLR aos funcionários da Nossa Caixa é urgente e faz parte das reivindicações que os representantes dos trabalhadores pretendem levar à direção do banco estadual.

 

O Sindicato de São Paulo e a Fetec-CUT/SP já entregam ao novo presidente do banco, Milton Luiz de Melo Santos, uma carta formal solicitando uma negociação para tratar das inúmeras pendências não resolvidas pela gestão que encerrou seu mandato em dezembro.

 

“No próximo dia 15, o banco deverá divulgar o balanço com os resultados de 2006. Há bancos que estão fora da regra que prevê o pagamento do adicional à PLR, mas já estão demonstrando disposição em negociar com os trabalhadores”, lembra Tânia Balbino, funcionária do banco e diretora do Sindicato.

 

A convenção coletiva dos bancários prevê que os bancos que obtiverem lucro pelo menos 15% superior ao registrado no ano anterior devem pagar parcela que varia entre R$ 1000 e R$ 1500 aos seus funcionários.

 

“Os bancários da Nossa Caixa merecem reconhecimento pelo esforço que vêm desempenhando. Apostamos em uma solução negocial para esta e outras questões como o pagamento de hora-extra, a equiparação de direitos entre funcionários novos e antigos, a regulamentação (PCS) e o reajuste na gratificação variável”, afirma  adiretora do Sindicato, Raquel Kacelnikas.

 

Elias Maalouf para o Corep

Raquel Kacelnikas, do Sindicato, destaca a importância dos bancários participarem, no dia 27 de fevereiro, da eleição do Corep (Conselheiro Representante) – que, na prática, é a voz dos bancários dentro do Conselho de Administração da Nossa Caixa – para escolher candidatos que sejam comprometidos com os funcionários.

 

O Sindicato e as demais entidades ligadas à Fetec-CUT/SP decidiram pelo apoio conjunto à candidatura do diretor da Fetec/CUT-SP e funcionário do banco Elias Maalouf.

 

“O Corep tem que ter lado. E nós temos, o dos funcionários”, afirma Elias Maalouf. “É inaceitável que o banco continue ignorando as reivindicações de seus funcionários. O fortalecimento dos representantes do Corep, comprometidos com os trabalhadores será decisivo para pressionar o banco a mudar de postura”.

Caso eleito, Elias contará com o apoio integral dos diretores do Sindicato Antonio Sabóia e Raquel Kacelnikas. Eles irão atuar em equipe.

 

Fonte: Elisângela Cordeiro, SEEB SP

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