Banc rios do BNB querem PLR igual a da Fenaban

(Fortaleza) A partir dos dados divulgados pelo BNB durante o Fórum de Gestão Corporativa, ocorrido há dois dias, que apontam um crescimento de mais de 28% no lucro do Banco, a AFBNB reitera a proposta da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) de antecipação do pagamento da PLR, na forma acordada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

 

"Com isso, o Banco faria jus ao esforço e compromisso de seu corpo funcional, grande responsável pelos bons resultados da Instituição", afirma José Frota de Medeiros, presidente da AFBNB.

 

Capef
A fim de dar prosseguimento às visitas realizadas pela Diretoria da Associação dos Funcionários do BNB às entidades coligadas, o presidente da AFBNB, José Frota de Medeiros, esteve reunido, na manhã da última quarta-feira (28/2), com o presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB (Capef), Fran Bezerra, e com o diretor de Administração e Investimento, Jurandir Mesquita.

 

No encontro, além da apresentação de alguns pontos do plano de governo da nova gestão da Associação, Medeiros expôs problemas e demandas de funcionários, como a insatisfação pela não implantação do plano de previdência para novos benebeanos e "descapefados"; a falta de informação sobre o assunto; os juros do empréstimo e a contribuição cobrada dos aposentados.

 

Segundo Fran Bezerra, o plano CV (Contribuição Variável, um misto de contribuição definida e benefício definido) foi elaborado para os novos funcionários e "descapefados", assim como para os que já têm Capef e desejam melhorar o atual benefício, que está congelado desde agosto de 1997. Fran ressaltou que o que falta para a implantação do plano CV é a aprovação pelo Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest) e da Secretaria de Previdência Complementar (SPC). Lembrou, ainda, que na SPC o assunto foi previamente discutido com técnicos daquela Secretaria.

 

Apesar da urgência do assunto, não há como estabelecer um cronograma para implementação, uma vez que não depende mais da Capef. O novo plano, na forma como foi apresentado pela Capef, será retroativo há 5 anos para funcionários antigos e até o ingresso no Banco, para os novatos. Entretanto, no Dest, podem ocorrer alterações, inclusive com relação a esse ponto. Por isso, a Capef só começará a divulgar amplamente o novo plano após o aval do Ministério do Planejamento.

 

Quanto às taxas de juros cobradas nos empréstimos, o presidente da Capef informou ser um dos mais baixos, entre os fundos de previdência, já que é cobrado o INPC mais 8% ao ano. Além disso, a legislação que regula os investimentos das EFPC (Entidades Fechadas de Previdência Complementar), a Resolução 3121 do Conselho Monetário Nacional, estabelece que a taxa a ser cobrada deve ser no mínimo a taxa de juros atuarial do plano de benefícios, que no caso da CAPEF é 6% a.a., acrescida dos custos operacionais e administrativos para gestão desses empréstimos (na CAPEF, o custo considerado é de 2%a.a.). Os outros fundos, segundo ele, cobram um indexador mais 9 ou 10%.

 

Outro ponto polêmico, demandado pelos aposentados, é quanto à contribuição de 30%. Quanto a esse assunto, a AFBNB entrará em contato com a AABNB para discutir estratégias para minimizar o problema.

 

Para aproximar cada vez mais a Capef dos funcionários associados à AFBNB, foi definida uma agenda de encontros, trimestral, para discussão de assuntos de interesse do funcionalismo.

 

Reintegração

Nesta quinta-feira, 1°/3, a AFBNB obteve uma grande vitória em favor do funcionalismo. Trata-se da reversão de uma demissão sem justa causa, ocorrida no início desta semana. Depois de intensas negociações com o Banco, o funcionário Manoel Rodrigues de Messias, funcionário do BNB há dois anos, lotado na agência Arapiraca (Alagoas), teve o seu desligamento suspenso.

 

O motivo da demissão teria sido a contestação, por parte do funcionário, de uma pena de advertência. Com a readmissão, a AFBNB reconhece que o Banco mostrou sensibilidade para o caso. No entanto, espera que fatos como esse sejam encarados dentro do espírito de justiça, do direito de opinião e do mútuo respeito entre as partes.
 

Fonte: AFBNB

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