Ato protesta contra reestruturação na Gecex do BB em Belo Horizonte

Funcionários também protestaram contra o plano de funções

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou nesta segunda-feira (10) um ato em frente ao prédio do Banco do Brasil, na rua Rio de Janeiro, onde funciona a Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior (Gecex), que passa por processo de reestruturação em todo o Brasil.

A mobilização, realizada em nível nacional, contou com a participação dos funcionários da Gecex de Belo Horizonte, que paralisaram suas atividades em protesto contra a reestruturação que prejudica vários trabalhadores, mesmo nos locais onde haverá aumento no quadro de funcionários.

Durante o ato, os funcionários também protestaram contra o plano de funções do Banco do Brasil, que prejudica os funcionários tanto nas reestruturações quanto com a obrigação de migrações. A diretoria do Banco do Brasil alegou que desconhecia os problemas do novo plano de funções na centralização das Gecex.

O processo de reestruturação na Diretoria Corporate Bank (Dicor) atinge as Gecex e o Centro de Suporte de Atacado (CSA). A implantação do novo modelo obrigará vários funcionários a migrar para o novo plano de funções com redução salarial. Também terão prejuízo os funcionários que migraram para o novo plano, uma vez que perderão a verba de ajuste do plano de funções.

No último dia 29 de outubro, as entidades sindicais se reuniram com o Banco do Brasil e criticaram a forma como vem sendo conduzido o processo, que trará corte de vagas e de salários em vários locais do país. No dia 30, a Contraf-CUT encaminhou ofício à diretoria do BB solicitando a imediata suspensão do processo de reestruturação da Dicor.

O documento foi aprovado em reunião dos sindicatos realizada logo após a rodada de negociação com o BB. Entre as reivindicações, está o cumprimento do que diz o acordo coletivo, que assegura que nenhum funcionário seja obrigado a migrar para o novo plano de funções com perda salarial.

Veja aqui o ofício enviado pela Contraf-CUT ao BB.

Wagner Nascimento, que é diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, destacou que, mais uma vez, o Banco do Brasil realiza uma reestruturação sem negociar seriamente com os sindicatos.

“A reestruturação prejudica funcionários e traz redução de salários e corte de cargos e funções. Não entendemos o porquê de um processo neste momento em que é iminente a troca do presidente do banco e que também, possivelmente, serão feitas outras alterações na diretoria. Os funcionários cobram a suspensão imediata do processo para que haja garantias mínimas de salários e funções”, afirmou.

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