Ato em Brasília exige ampliação da licença maternidade nos bancos privados

As funcionárias dos bancos privados são unânimes quando falam da importância de estar mais tempo com seus filhos. Por isso, bancárias e bancários realizaram na quarta-feira, 2 de novembro, no Setor Comercial Sul, em Brasília, um protesto pela ampliação da licença maternidade para 180 dias nos bancos privados.

“Eu estou com seis meses de gestação e espero ansiosa para que a ampliação seja concedida logo, principalmente pela saúde do bebê que deve ter atenção especial na amamentação até os seis meses de idade”, afirma uma bancária de banco privado, apoiando a manifestação. “Os bancos têm que ser responsáveis na prática com seus empregados e valorizá-los”, frisa Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

Os diretores do Sindicato e bancários percorreram de manhã todas as agências dos bancos privados no SCS, explicando a situação para os funcionários e para a população. “Não é uma luta só nossa, já que todas as trabalhadoras devem ter esse direito. Mais tempo com o filho vai garantir uma boa saúde física e mental da criança”, ressalta Louraci Moraes, diretora do Sindicato.

Os bancos públicos já ampliaram a licença, mas os privados ainda se recusam a avançar na situação. “A última convenção coletiva garante a ampliação, mas os bancos privados acharam brechas para embarreirar a concessão da licença estendida. Por isso, cobramos a responsabilidade social dos bancos privados”, afirma Rosane Alaby, diretora do Sindicato. “Os bancos privados devem imitar a atitude positiva dos bancos públicos que já garantiram o direito para as mães”, completa Cida Sousa, diretora do Sindicato.

A lei nº 11.770/2008, que tramita Congresso Nacional prevê que sejam incluídos no orçamento do Governo Federal para 2010 valores relativos aos incentivos fiscais, para que os bancos e demais empresas se cadastrem no Programa Cidadã para concederem a licença maternidade de 180 dias.

“Também defendemos que o projeto de lei que aumenta o tempo da licença-paternidade seja aprovado. Em muitos países os pais têm o mesmo tempo de licença das mães, afinal os filhos são dos dois”, diz Mirian Fochi, diretora do Sindicato e da Contraf-CUT.

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