Assinado o acordo com o Banco da Amaz“nia; PLR ser  paga no dia 14

(Belém) Após quatro meses de intensas negociações e mobilizações, inclusive com paralisações dos empregados, o acordo coletivo 2006/2007 do Banco da Amazônia, foi assinado na manhã de sexta, dia 9.

 

Dentre as principais conquistas estão o cumprimento do índice  de 3,5% da convenção coletiva nacional da categoria bancária, que garantiu reajuste acima da inflação e que o Banco já vinha cumprindo por força de um pré-acordo assinado com as Entidades; a antecipação da PLR que está prevista para quarta-feira (14/02), no valor em torno de 730,00, e que será paga pela primeira vez no Banco; e, a manutenção da cláusula que trata da integralização salarial para os bancários afastados para tratamento de saúde, enquanto durar o benefício previdenciário.

 

Os pontos baixos do processo negocial foram o tempo e esforço despendido para o fechamento do acordo, que poderia ser diferente caso o Banco houvesse distribuído antecipação de dividendos para os acionistas ao invés de buscar em vão, caminhos para o pagamento de tíquetes e cestas extras, que não tinha passagem no governo; e, a expectativa gerada quando houve sinalização da instituição em aceitar a reivindicação de devolução em 10 vezes do adiantamento de férias, o que não se confirmou na proposta final.

 

O ambiente da campanha salarial possibilitou ainda outros aspectos positivos e que não estão no acordo. Dentre estes podemos destacar o estudo que o Banco procedeu viabilizando a criação de mais 250 comissões de analistas para os Técnicos Científicos, considerado o segmento mais discrepante na relação com o mercado, impactando em 4% a folha de pagamento; a possibilidade concreta de redução de taxas e tarifas, que segundo o Banco está somente na dependência da viabilidade tecnológica para análise e deliberação da Diretoria; e, a redução  de desconto de 6% para 4% do salário base na utilização de vales-transporte.

 

Também durante o processo da campanha salarial foi instalado o Comitê de Ética do Banco que “foi uma conquista de nossas lutas e deverá ser um instrumento de ação contra o assédio moral e pela melhoria das relações interpessoais”, destaca o diretor do Sindicato do Banco Roosevelt Ferreira.  

 

Para Marlon Palheta, também diretor do Sindicato do Pará e Amapá, foi importante os avanços em relação aos TC´s, PLR, vale-transporte e integralização da remuneração dos adoecidos, no entanto, “é preciso avançar na implementação de um plano de cargos e salários que atenda todos os empregados do Banco”.

 

“O importante é que com luta, negociação e extrema pertinência, não estamos abrindo mão de conquistas, e sim, a cada ano, avançando sempre como a conquista e equiparação da cesta alimentação da Fenaban, o abono assiduidade  para os ingressos pós 1998, a incidência do índice de reajuste em todas as verbas, dentre outras e no atual acordo a antecipação da PLR”, finaliza Raimundo Walter Luz Júnior, presidente do Sindicato.

 

Participaram do ato de assinatura o presidente do Banco, Mâncio Lima, e sua Diretoria, o presidente do Seeb-Pa/Ap, Raimundo Walter Luz Júnior, representando a Contraf-CUT, o presidente da AEBA e Diretor da Fetec-CUT Sérgio Trindade, os diretores do Sindicato e empregados do Banco Marlon Palheta, Roosevelt Ferreira, e Manoel Sousa (Manolo), diretor de comunicação da entidade.

 

Fonte: Seeb PA/AP

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