Assaltantes explodem agência do Santander e trocam tiros com PMs, no Rio

Bandidos explodiram, na madrugada desta quinta-feira (6), caixas eletrônicos da agência do Santander, localizada na entrada da Cadeg (Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara), na Rua Capitão Felix, em Benfica. O local é um point muito frequentado pelos cariocas, inclusive de madrugada. Apesar de não ter resultado em vítimas, os bancários ficaram assustados ao ver, pela manhã, os destroços e estado em que ficou o banco.

Policias estiveram no local para realizar a perícia. O esquadrão antibomba da Polícia Civil também esteve no local e a área onde ocorreu o ataque foi isolada porque havia indícios de que uma banana de dinamite estava no local com risco de explodir.  

Troca de tiros 

Segundo testemunhas, vários bandidos realizaram o ataque e tentaram fechar a rua, mas acabaram fugindo porque uma patrulha da PM estava passando perto do local e percebeu a ação. Houve uma intensa troca de tiros. Um policial e um funcionário de uma loja de flores, ficaram feridos. O policial foi levado para o Hospital da Polícia Militar e o trabalhador, que ficou ferido na barriga, foi levado para o Hospital Souza Aguiar.

 

Sindicato presente

Os funcionários foram imediatamente designados para trabalhar em outras agências do banco, já que não havia condições mínimas de funcionamento da unidade. O Santander anunciou que, já na segunda-feira (10), a agência estará em condições de reabrir, mas o Sindicato está atento e vai fiscalizar se, de fato, há condições de a unidade funcionar em um prazo tão curto.

“Vamos acompanhar todo o processo de reabertura da agência, que só poderá funcionar se oferecer um ambiente de trabalho digno para os bancários e estiver também, em condições de receber clientes e usuários. É lamentável a situação de insegurança em nossa cidade em função da crise econômica e política do estado, resultado da corrupção nos governos do PMDB. A categoria bancária fica muito exposta a esta violência que tomou conta do Rio de Janeiro”, disse o diretor do Sindicato Adriano Garcia, que esteve no local para ouvir os funcionários sobre o episódio. 

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