Sindicato dos Bancários de São Paulo celebra 93 anos de lutas e conquistas

São 93 anos de muita história, dedicação e luta na defesa dos direitos da categoria bancária. O Sindicato, que celebrou mais um aniversário no dia 16 de abril, sempre lutou também pela democracia e por uma sociedade mais justa para todos. Para celebrar essa bonita trajetória, a qual muitos bancários dedicaram e dedicam sua vida, a entidade fez o corte simbólico do seu bolo de aniversário na sexta-feira 15, na Praça do Patriarca, ao lado da categoria e da população que prestigiava a Ação Sindicato Cidadão, que disponibilizou diversos serviços e entretenimento por toda semana no centro da capital paulista.

“Fizemos essa festa aqui porque o centro de São Paulo é o palco de muitas lutas que os bancários tiveram ao longo desses 93 anos. E também decidimos comemorar junto com a população, que sempre nos apoiou. Estamos aqui para mostrar a importância dos sindicatos, de trabalhadores se organizarem, defenderem seus direitos, a democracia e um país melhor. Enfim, de participarem das lutas”, enfatizou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

Presente na celebração, o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, destacou o pioneirismo do Sindicato. “Essa era uma categoria explorada, que trabalhava mais de oito horas por dia, seis dias por semana. E, ao longo de muitos anos, os bancários organizados em São Paulo conquistaram redução de jornada, piso, vales alimentação e refeição, precificaram e dimensionaram horas extras, trabalharam pelo fundo de garantia, pelo 13º e muito mais. O número de conquistas mostra como foi acertada a decisão de fazer dessa categoria uma pioneira na organização dos trabalhadores.”

Já a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria, alertou para a importância da defesa dos direitos conquistados pela luta dos trabalhadores organizados. “Hoje, mais do que nunca, esse aniversário é importante. O Sindicato faz 93 anos no dia 16 de abril e, no dia seguinte, vão tentar um golpe contra a democracia no Congresso. Nossa importância como entidade é defender os direitos dos trabalhadores, e quem quer o golpe já disse que vai reduzir direitos como a aposentadoria, estabelecendo idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 para homens.”

 

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